MARSHMALLOW

FIM DE DOMINGO

Olares!!!
Tudo bom com vocês???
NÃO ESQUEÇAM DE VOTAR!
Gente primeiro eu queria me desculpar pelo sumiço, mas eu não estava conseguindo escrever, eu escrevi vários pedaços e todos não pareciam bons e eu não estava conseguindo continuar nada. Então desculpa, de verdade! Eu queria agradecer também a quem não desistiu da história e continua esperando pelos capítulos. Um Xero, fiquem sempre com DEUS!!!

No próximo capítulo a gente vai conhecer um pouco mais do Bob! Então torcida do Bob, fiquem ligados!!!

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Apesar de saber que era preciso, acabamos não conversando.

Nós almoçamos em silêncio e quando acabamos Jake se ofereceu para lavar a louça, enquanto ele lavava, eu enxugava e ia guardando tudo. Não comecei a falar e ele, querendo fugir da discussão que com certeza teríamos, também não abriu a boca, ficava me olhando com aquela cara de cachorro abandonado que precisa de um lar.

Quando acabamos, minha alma de idosa e meu corpo nada acostumado a passar noites em festas, estavam reclamando, então eu peguei o controle da TV e fui na direção da minha cama, ele me seguiu ainda em silêncio e quando me deitei ficou parado do meu lado me olhando, comecei a mudar de canal a procura de um bom filme e após passar um tempo olhando a programação, me irritei. Ele continuava lá de pé, como um bichinho de estimação que precisa de atenção do dono, não se sentou e não olhava para nada além de mim, a sensação de ser observada começou a me incomodar e me virei em sua direção pronta para mandar ele embora. Mas olhando bem para ele era possível ver que ainda não estava recuperado da ressaca e se eu fosse me deixar levar pelo meu bobo coração, que insistia em sempre olhar e saber lê-lo muito bem, poderia ver também em seus olhos o medo de me perder. Ele ainda estava esperando que iniciasse o assunto e sabia que eu tinha muitas coisas pra lhe dizer.

Então ao invés de manda-lo embora, apenas disparei:

"Deita logo, antes que eu me arrependa e chame a senhora Brown para te levar para casa dela! Você esqueceu de pagar as vinte pratas para entrar e ela disse que não quer dinheiro dessa vez!"

Ele sorriu, feliz por eu ter deixado ele ficar, com certeza estava esperando que eu mandasse ele embora a qualquer momento.

Retirou rapidamente a camisa e a calça, ficando só de cueca e deitou ao meu lado, beijou minha têmpora e sussurrou:

"Te amo!"

Ele não tentou nada, sem beijos, ou mãos bobas, sem gracinhas e insinuações, fiquei grata por isso, não sei se conseguiria dizer não para ele, mas a verdade é que não estava no clima para isso. Apenas ficou deitado ao meu lado bem quieto enquanto assistíamos, mas as vezes eu sentia seu olhar em mim. Depois do primeiro filme eu levantei, fiz pipoca e peguei refrigerante na geladeira, começamos a assistir outro filme, quando a pipoca acabou ele colocou os copos e o balde no chão, perto da cama e voltou a se deitar.

Naquele momento parecia que tínhamos voltado no tempo, eu me lembrei de nossa infância, nossa adolescência, quando ficávamos deitados juntos, ou no meu quarto, ou no dele, assistindo filmes, ou conversando durante horas.

Sem conseguir me controlar eu me arrastei para junto dele e deitei a cabeça em seu ombro, ele soltou o ar com força, como se estivesse prendendo a algum tempo e começou a relaxar com o contato.

Quando o terceiro filme começou, eu já estava com uma perna por cima das dele e o abraçava pela cintura, enquanto ele acariciava e cheirava meu cabelo.

Definitivamente era como se o tempo não tivesse passado!

Eu não era ingênua para acreditar realmente nisso, amanhã quando voltássemos para nossas rotinas e para universidade tudo ainda estaria lá, todos os problemas e tudo que nos separa, mas naquele momento, com ele em meus braços, protegidos de tudo e todos, dentro do meu apartamento, eu podia fingir, podia fantasiar que o tempo não tinha passado, que nosso amor era inquestionável e que éramos suficientes um para o outro.