A guerra não tem perdão

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Mais um cidadão se esvai ao chão
a terra chora com tamanha devastação
Tanto sangue em seu solo derramado
Escorrendo por entre prédios derrubados
Escombros guardando corpos dilacerados

Oh mãe querida és teu filho em teus braços?
Uma bomba arrancou-lhe as pernas
Outra que esta por vir lhe arrancará os braços
Levando junto metade da cidade

Ruinas nas ruas e nos corações
Corpos pela cidade em pedaços
Soterrados pela discórdia alheia
Mortos pelos concretos e estilhaços

Horas antes eram humanos
vivos e pulsantes em meio ao desespero
Se escondendo do ódio alheio
Sem segurança nenhuma de salvação
Dão seu último suspiro em meio a dor

Governo assassino de mãos manchadas
Como pode fazer tamanha chacina brutalizada?
Bombas e mais bombas detonadas
A Terra clama pelo fim desse tormento
Poderia o juizo final acabar com tanto sofrimento?

Pena do homem se achar dono do mundo
Uma dia a terra devolverá tudo
Toda essa perversidade exposta
Todo esse sangue derramado
Pela ordem de um porco imundo
Que pela terra será finalmente tragado.

Depois da Meia NoiteOnde histórias criam vida. Descubra agora