Mais um cidadão se esvai ao chão
a terra chora com tamanha devastação
Tanto sangue em seu solo derramado
Escorrendo por entre prédios derrubados
Escombros guardando corpos dilaceradosOh mãe querida és teu filho em teus braços?
Uma bomba arrancou-lhe as pernas
Outra que esta por vir lhe arrancará os braços
Levando junto metade da cidadeRuinas nas ruas e nos corações
Corpos pela cidade em pedaços
Soterrados pela discórdia alheia
Mortos pelos concretos e estilhaçosHoras antes eram humanos
vivos e pulsantes em meio ao desespero
Se escondendo do ódio alheio
Sem segurança nenhuma de salvação
Dão seu último suspiro em meio a dorGoverno assassino de mãos manchadas
Como pode fazer tamanha chacina brutalizada?
Bombas e mais bombas detonadas
A Terra clama pelo fim desse tormento
Poderia o juizo final acabar com tanto sofrimento?Pena do homem se achar dono do mundo
Uma dia a terra devolverá tudo
Toda essa perversidade exposta
Todo esse sangue derramado
Pela ordem de um porco imundo
Que pela terra será finalmente tragado.
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Depois da Meia Noite
Poetry"Por ser como eu sou tenho todos os sonhos do mundo e os pesadelos também Às vezes eles me mantêm acordada na noite que nunca se acaba Olhando para o nada e pensando em tudo Divagando na cama que me abraça Sempre com medo de olhar para o teto e ve...