A doce menina a esmo espera
Alguma alma ou cor que alcance ela
Sempre em sua torre vazia a sonhar
Contando ladrinhos, dores e conchas do mar
Ela espera que sua vida vire arco Iris
E o anil a salve da danação que vive
Pois sua alma ainda vaga em negaçãoA torre é fria e sua alma também
Ela está estatica muito além
Além do mundo que a cercou um dia
Quando ainda vagava como doce menina
E por todos era amada e queridaMorte certa não foi certeza de morte
Deixaram-na presa a sete palmos da sorte
Em últimos suspiros chorou pela mamãe
Que foi devorada pelos selvagens cães
Do homem corrupto que sua casa invadiraAcordou na torre onde agora finge que vive
Ilhada e isolada de tudo que ainda existe
Como sempre fora uma indigente tão só
Vive na torre dando saltes, choros e chistes
Pois viva não está mais infelizmente
Desde o ano de mil novecentos e quinze.
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Depois da Meia Noite
Poetry"Por ser como eu sou tenho todos os sonhos do mundo e os pesadelos também Às vezes eles me mantêm acordada na noite que nunca se acaba Olhando para o nada e pensando em tudo Divagando na cama que me abraça Sempre com medo de olhar para o teto e ve...