Meu tempo morreu sem tempo
De dizer que de mais tempo
Queria ter vivido na infinitude
De esquecer o relógio frio e
Dos ponteiros proximos a morteDevorando a linhas da vida
Com uma gana sem igual
O devora tempo vive em caos
Devora tudo com voracidade imparEsses olhos hipnotizados
Sempre deixando para o amanhã
Quando finalmene irá perceber
Que o amanhã nunca chegaráOh minha pequena criança
Não chore mais em desesperança
O devora tempo não gosta de ti
Devorar-te ele irá aos poucosPode rezar quanto quiser
Pobre anciã condenada
Sua ampulheta está quase finita
Devorou-te ele os melhores anosInocentes são os que pensam
Que o tempo é a segurança
Dessa nossa vida mundana
Feche os olhos e pense novamente
Ainda há tempo para a gente ser gente?Olhando para o relógio novamente
Qual é o sabor do meu tempo?
Ah a vida é sempre finitude
Nas mãos do infindável tempo.
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Depois da Meia Noite
Poetry"Por ser como eu sou tenho todos os sonhos do mundo e os pesadelos também Às vezes eles me mantêm acordada na noite que nunca se acaba Olhando para o nada e pensando em tudo Divagando na cama que me abraça Sempre com medo de olhar para o teto e ve...