Capítulo 3

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Draco

Acordei pela manhã muito cedo com a ansiedade batendo em minha porta em forma de Marcos...ele estava muito feliz com a possibilidade  de encontramos a menina hoje, na verdade, todos tentavam se manter positivos,por mim...Já eu estava desacreditado, já não tinha mais esperança  de encontrar  a humana que me livrar da minha maldição.

Eu tinha medo, medo dela não me aceitar, medo dela me achar um mostro,e  é  isso que eu sou um "monstro" "sanguinário".Levantei e minha cama e fui em direção ao banheiro,tomei meu banho longo,desci as escadas para tomar café  da manhã.

Quando cheguei já estavam todos sentados em volta da mesa.Me sentei ao lado de Vlado que devorava um taça  de sangue. Olhei pra minha mãe e ela captou minha preocupação.

-Acalme-se querido,nós  iremos  encotra-la-disse ela ponto sua mão  sobre a minha, me trazendo conforto e positividade,esse era o dom  de minha mãe além  de ser uma vampira, era incrível o que ela podia fazer.
Tina nossa ajudante  doméstica trouxe-me uma taça  de sangue e logo depois outra, de todos ali eu sempre fui o menos controlado e  o que mais sentia fome, sempre era assim já que a comida humana não bastava para a gente, eu ainda conseguia comer algumas carnes uma vez ou outra.

Acabamos  nosso café da manhã e fomos calmamente em direção  a porta da nossa casa para irmos  até os carros.

-Vamos de pressa meninos não quero nos atrasar, Vlado e Marcos  vão juntos,Draco venha conosco-disse meu pai com o tom grave.

Assenti e abaixei  minha cabeça  em sinal de respeito e obediência,entrei no carro e durante todo caminho escutei meu pai me aconselhando em como lidar com os "meus" lados isso mesmo "meus",e também ouvia minha mãe  fortalece os conselhos  de meu pai.

Quando olhei pela janela e avistei o enorme orfanato,olhei para frente e vi pelo retrovisor quando meu pai me  olhou e seus olhos  ficaram amarelos. Os olhos mudarem de cor no mundo sobrenatural dos vampiros, significa que estávamos com o sentido aguçando, no nosso caso poderia significar a possível presença da minha humana aqui.

Estacionamos  os carros e fomos em direção  a porta de entrada quando...

-Sejam bem-vindos senhores Kannenbergs-disse uma senhora com um enorme sorriso no rosto.-Sigam-me

Meus pais se entreolham e deram um sorriso de canto. A seguirmos a mulher e comecei a senti uma sede, uma fome, sede de sangue fome de carne, estava soando  frio pois sabia que meus lados estavam querendo aparecer, não era a hora de pirar, eu poderia matar o orfanato inteiro, porque toda essa aflição agora?estava sentindo um cheiro maravilhoso um sangue diferente,estava ficando nervoso,queria matar queria estrangular e estraçalhar minha possível vítima...eram tantas meninas não dava pra saber da onde vinha o cheiro, quando de repente.

-Meninas esses são os Kannenberg-disse irmã  Suzana, o cheiro vinha de algum lugar dali, mas aonde?

Imediatamente  entramos para sala  quando Marcos me olhou e  viu que tinha algo de errado comigo, será que eles não estavam sentindo esse cheiro?
Marcos era o mais animado o mais agitado logo se sentou em uma cadeira vazia de frente pra a porta,Vlado era o mais gentil,tímido,retraído,é o mais cavalheiro de todos se instalou ao lado da porta de pé  mesmo, talvez seja sua fonte de irmão mais velho responsável, Minha mãe e meu pai logo se sentam em cadeiras vazias ao lado de marcos e de frente a uma que estava  vazia que era aonde as meninas iriam sentar, eu eu me escondi, fui para o canto da sala ao lado da mesa da irmã  Suzana e me acomodei lá em pé, não queria que me  vissem com fome e cara de decepção .

Quando as meninas começam  a entra umas bem gentis mais ainda não era a escolhida eram 15 meninas e já estavamos na 7 quando minha mãe  me olha  vendo que ataca aflito, sem esperança e sufocado por esse cheiro maravilhoso e intrigante.

-Vamos acha-la -Eu assenti e abaixei minha cabeça.Quando comecei a senti o cheiro de novo porém mais forte e intenso, fome, sede, quem era a dona desse cheiro que só eu sentia? A porta se abriu  e eu levantei minha cabeça  e a vi...era ela...
-Megan-disse irmã  Suzana

Naquele momento não consegui presta atenção  em mais nada só nela, ela estava lá na minha frente a  mulher que me livrar desse mal e vai ser na dor  que faria eu me libertar, só teria que controlar essa vontade  de mata-lá de sugar seu sangue rasga sua garganta.

Minha mãe  começou  uma série de perguntas mas não  consegui me concentra fiquei a fitando por muito tempo prestando atenção em suas veias de seu pescoço saltarem, acho que ela percebeu que eu a olhava e ficou meio desconcertada. Megan era linda, me dava até pena querer acabar com a vida dela, Comecei a senti meus ossos se quebrando querendo me transformar, mas então  Megan sai da sala e eu sou despertado com minha mãe  me dizendo:

-Achamos- Eles tinha razão, eu sabia que era ela mas era isso mesmo? Eu tinha que ter vontade de matar ela para  me libertar?.

-Porque uma pessoa que era pra me trazer paz e me ajudar a deter minha transformação dolorosa está me trazendo sede,confronto?- disse ao meu pai e minha mãe  em tom grave

-Porque faz parte, ela te ensinará a controlar seu lado "indomável" ela virarar sua âncora...mas pra isso vocês  precisam conquista essa paz juntos, sua prova será não matar a ela-disse Vlado em uma calmaria.

-Mas...Antes que eu pudesse termina minha mãe me enterroupeu-Já temos nossa escolha. -Disse a irmã  Suzana.

No Sobrenatural-Parte 1 [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora