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IGOR

Fechei meu olhos e fui dando uns passos para frente, depois dei mais um passo e mais um e eu continuava dando os passos, depois de um tempo eu abri meus olhos, eu estava no outro lado da estrada, que loucura, como eu atravessei essa estrada, nossa que bizarro. Por um instante eu pensei em morrer e deixar esse mundo, mas eu acho que ainda não está na minha hora, voltei pra casa peguei meu celular que tinha várias ligações do Luke, minha raiva só aumentou e a tristeza também. Domingo o Ivan me convidou pra ir em uma praia, curte o carnaval eu não vou, minha cabeça está a mil.

IVAN

Ele não pode falar que está apaixonado por mim a gente se conheceu um dia desses, tentei mudar de assunto.
- Eu adoro sorvete. - não achei outro assunto foi a única coisa que passou na minha cabeça.
O Bruno olhou para o sorvete na minha mão, que estava derretendo e disse:
- Ivan, eu queria tentar com você.
Eu me engasguei com um pouco de sorvete na boca e em seguida falei:
- Comigo?
- Sim. - Bruno falou sacudindo a cabeça confirmando.
Eu olhei para ele e falei:
- Bruno, eu não estou querendo namoro, sinto muito. - falei e deixei ele lá parado que só ficou me olhando.
Como isso pode acontecer, William gosta de mim, o Diego também, o Elías e agora isso, assim eu enlouqueço. Domingo convidei o Igor pra ir pra praia comigo, mas ele estava amoado, triste e disse que não, ele tá triste acho que por causa do namoro que acabou esse é o único motivo, eu não insiste. Bom, só me resta convidar o Elías e assim fomos, ele estava doido pra conhecer Alter, no buzão para a praia eu lembrei do Bruno ele falou que ia também, tomará que eu não encontre ele lá.

LUKE

Domingo, eu não saí do meu quarto fiquei lá trancado, sete horas minha mãe bateu na porta e disse:
- Luke você não vai com a gente assistir.
Eu responde em um tom alto:
- Não, eu quero ir pra Santarém.
Ela disse:
- Filho por favor, se você for juro que amanhã você vai para essa maldita cidade.
Eu pulei da cama abri a porta e abraçando e beijando minha mãe falei:
- Sério mesmo?
Ela:
- Sim, eu faço tudo pra vê você feliz, se você gosta de lá o que eu posso fazer.
Carreguei ela no meu colo e falei:
- Espera me arrumo num estante.
Fomos para a Sapucaí como eles chamam lá onde acontece os desfiles, de camarote é claro, a melhor vista afinal minha mãe era louca pra vim ver esse negócio aí e pelo visto aquilo tudo estava lotado. E enfim as escolas começaram a desfilar... Eu não contava a hora de amanhecer para eu ir pra Santarém, estou morrendo de saudade do Igor, embora ele estar com raiva de mim. Aquilo era belo e ao mesmo tempo cansativo de ficar olhando. Enfim, já eram quase quatro da madrugada, minha mãe se cansou e estava com sono, voltamos para o Hotel onde do mesmo jeito que eu estava me joguei na cama e paguei.

IGOR

Eu chegava da oficina do meu pai quando eu entrei em casa vi o Luke me olhando super feliz eu fui correndo e abraçri ele, nossa eu estava morrendo de saudade de sentir ele, tocar ele, do corpo dele, baixinho ele disse no meu ouvido:
- Eu voltei pra ficar com você.
Me beijou e eu imediatamente parei de beijar falando:
- Luke alguém pode ver a gente.
- Então vamos para o nosso quarto. - completou Luke, voltando a me beijar e me guiando para o quarto.
No quarto ele fechou a porta e logo tratou de tirar a camisa dele, depois tirou a minha e nos abraços e beijos nossos corpos grudados um no outro, eu já sentia uma pedra dentro do calça dele, Luke me colocou contra parede, desabotoou minha bermuda e abriu o zíper, ele ficou de joelhos e eu apenas olhando, ele começou chupar meu pau, nossa. Minha respiração logo ficou ofegante.

IVAN

Na praia com o Elias fomos para a praça principal, onde a festa de carnaval estava acontecendo, ficamos lá pulando junto com a multidão, onde eles ficam se sujando, bom ficamos um pouco longe dessa bagunça embora essa ser a atração da festa, de repente eu olhei para o lado e vi o Bruno, ele ainda não tinha me visto, então eu falei para o Elías:
- Vamos descer pra praia.
O Elías:
- Vamos é divertido isso mas eu não quero me sujar.
Rimos e descemos na rua principal que leva a orla e onde os botes pra levar pra praia ficam. O Elías logo tratou de perguntar:
- A gente vai atravessar?
- Você quer ir pra lá? - falei
- Se você quiser. - disse Elias.
Eu olhei para ele e falei:
- Melhor a gente ficar na orla olhando a natureza, a gente não vai poder ir pra água mesmo e não tá fazendo sol.
O Elías:
- Verdade... é verdade que no Cairé as pessoas dormem na área da praia?
Eu:
- Bom, tem gente que trás redes, mas tem gente que dorme sim na praia, o Cairé é muito legal eu ainda não vim mas pretendo vim um dia.
Essas regiões e cidades daqui de perto escutam muito falar no Cairé, uma festa muito bonita e famosa em todo o Brasil, um evento cultural da cidade muito bonito, igual o Festival dos bois de Parintins no Amazonas.
Eu não achei estranho o Elias perguntar isso, até porque as pessoas aqui de Santarém falam que a capital do Amazonas, Manaus comentam muito sobre o Cairé. Na boca da noite voltamos para casa, chegamos quase 9 horas porque Alter do Chão fica um pouco longe de Santarém e são muitas pessoas que vem de lá também e tem um engarrafamento enorme porque a avenida é a mesma do aeroporto internacional daqui e nesse engarrafamento leva alguns minutos.

IGOR

Depois do Luke me chupar era a minha vez, do mesmo jeito que ele fez comigo eu fiz nele, baixei sua calça até o seu joelho e comecei chupar o pau gostoso dele...
- Igor?
- Pai...
•••
OS GÊMEOS E EU II

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