L-C29

42 3 0
                                    

📖
CAIO

Meus pensamentos se encontraram em um só, eu sempre pensei Só "Pensei", em algum dia beijar o Jeff, só não pensei que fosse assim, diante de um desastre, porque pra mim essa mudança é um desastre.
No auge daquele beijo eu ia tirar a camiseta de Jeff quando alguém bateu na porta do meu quarto.
- Caio?
Era minha mãe, me levantei e Jeff ficou sentado na minha cama tentando esconder sua ereção, eu então abri a porta.
- O que foi mãe. - perguntei.
- Vim chamar os dois pra jantar, o Jefferson é meu convidado especial. - disse minha mãe.
O Jeff:
- Não quero incomodar dona Cristina.
- Mãe vou fazer jejum. - falei.
Ela:
- Caio para de graça e Jefferson vou te esperar na cozinha e você também filho.
O Jeff me olhou e deu um sorriso de lado e então disse:
- Vamos jantar se não sua mãe me mata.
Eu fui até ele e falei:
- Não Jeff minha mãe é louca vamos continuar.
- Caio vocês só vão viajar daqui a uma semana a gente tem alguns dias ainda.
Então fomos para cozinha percebe que o Jeff ficou com um pouco de timidez, na cozinha sentados ao redor da mesa, minha mãe logo disse:
- Jefferson seja sincero se estiver ruim é só avisar eu não sou uma boa cozinheira, é que eu já dei as contas da minha empregada.
Eu achei estranho e perguntei:
- Quer dizer que eu vou comer comida ruim até a outra semana.
Minha mãe olhou para o meu pai e ele então disse:
- Caio, nossa viagem foi antecipada, a gente vai viajar amanhã mesmo com destino ao Pará.
- O quê, a gente vai se mudar amanhã e pro Pará a gente vai morar em Belém é isso. - falei perplexo e indignado ao receber essa notícia maldita.
Minha mãe então me corrigiu:
- Caio a gente não vai se mudar para Belém.
Eu já estava com muito ódio e então falei:
- Não acredito que a gente vai voltar pra cidade natal do papai.
Falei me levantei e saí correndo dali, fui para o meu quarto outra vez incrédulo. Meu pai nasceu em Santarém, no Pará, ele veio para Palmas com dezoito anos em busca de uma vida melhor e foi aqui que ele conheceu minha mãe e foi aqui que eu nasce, nunca fui nessa cidade que deve ser o Ó. O Jeff apareceu atrás de mim falando:
- Caio, não era preciso você sair daquele jeito da cozinha.
- Cara eu vou para um fim de mundo amanhã, será que você não ver, ninguém sabe que aquela cidade existe. - rebate.
O Jeff:
- Pera aí Caio é conhecida sim é onde fica o maior aqüífero do mundo o aqüífero de Alter Do Chão, cara isso saiu no ENEM de dois mil e quatorze.
Eu estava quase chorando e então abracei o Jeff, sabia que ele estava tentando me confortar ao máximo, então falei:
- A questão não é essa Jeff... - comecei falar e então olhei nos olhos dele. - eu vou ficar longe de você longe das minhas amigas aqui é o meu lugar Jeff.
Ele então me beijou e depois disse:
- Eu vou esperar você.

IGOR

Eu e o Luke tomamos banho juntos, depois cantei Jorge e Mateus pra ele, ele acha as músicas de forró e sertanejo estranhas, sei lá o porque, acho que por causa do toque. Depois jantamos e fomos na praça tomar um sorvete ou um açai que eu adoro também, Luke disse que provou uma vez e não gostou, eu adoro açai. Voltamos pra casa, já passava das onze e trinta da noite e bem na frente de casa vi um cara que aparentava estar embriagado mais o Luke conheceu aquela pessoa e disse:
- Igor aquele é o Ivan tá todo quebrado.
Ele disse e foi correndo até o Ivan, eu logo corri atrás quando cheguei perto, não acreditei no que eu vi, meu irmão estava todo quebrado parecia ter levado uma baita surra.

LUKE

O Ivan estava todo quebrado, assim que eu cheguei até ele perguntei:
- O que aconteceu Ivan?
Ele nada falou, o Igor ficou em choque com aquela cena, o Ivan estava todo batido o olho roxo o nariz quebrado todo ensaguentado, sua roupa estava rasgada e varias arranhadas e marcas roxas no pescoço e também tinha marca de estrangulamento, isso não foi obra de algum garoto tipo o Diego ou o Thiago, parece que tinham tentado matar o Ivan, o Igor estava paralisado e quando caiu em si disse:
- Quem fez isso contigo Ivan...
Enquanto eu ajudava ele a caminhar, o Igor logo disse no desespero:
- Vou avisar o papai.
O Ivan então disse com bastante dificuldade na voz:
- Igor, não, por favor.
Eu olhei para o Igor e falei:
- Igor, a gente ajuda o Ivan, deixa ele explicar, aí depois a gente avisa o Fábio e eles devem estar dormindo uma horas dessas também.

IVAN

- Vem meu carro estar logo alí. - disse aquele cara super simpático.
Eu bobo segui ele então tirou algo de seu bolso era a chave do carro, ele abriu a porta para mim e eu entrei, então saímos, a casa dele não ficava longe da festa em que estávamos, ele entrou com o carro para garagem e depois saiu e abriu a porta pra mim e então depois me levou até a porta de sua casa, entrei e ele logo atrás de mim, depois ele disse:
- E ai quer conhecer meu quarto.
Eu sorri e falei:
- Você mora sozinho.
Ele brincou:
- Tá vendo mais alguém aqui (risos), sim eu moro só.
Então fomos para o seu quarto onde ele me agarrou e começou me beijar, ele tirou seu sapato, quando um baralho nos fez parar.
Eu logo pensei "ele mentiu", ele não mora doxinho, ele então disse:
- Vou ver o que foi isso.
Ele acendeu a luz do seu quarto que estava apagada e saiu sem fechar a porta, meu coração começou a bater rapidamente quando percebe que tinha alguém atrás de mim e lentamente virei meu rosto e vi um cara com capuz preto que cobria todo seu rosto, ele estava com uma arma e logo disse bem baixo:
- Fica quietinho aí.
Subiu aquele frio na espinha e eu fiquei paralisado de repente o Anderson entrou no quarto distraído falando:
- Acho que foi alguma... - ele parou de falar assim que viu o cara armado e logo perguntou:
- Quem é você, o que quer aqui?
Nesse momento apareceu outro cara atrás dele com um pau e deu uma porrada na cabeça do Anderson fazendo ele desmaia na hora, eu então gritei:
- NÃO...
Então comecei chorar, o cara que estava atrás de mim se encostou em mim por trás e falou passando a mão no meu pescoço:
- Relaxa bebê ele só vai dormir um pouco pra gente poder brincar.
Ele continuou atrás de mim, enquanto o outro pegou o Anderson do chão e o tirou do quarto e eu perguntei para o que estava atrás de mim:
- O que tu quer comigo.
Ele:
- Com você não quero nada até agora, a gente só veio roubar o seu namorado, mas parece que você veio de brinde.
- E o que vocês vão fazer com ele? - disparei.
- Chega de pergunta. - rebateu aquele bandido.
Ele ia tirar minha camisa, eu dei uma cotovelada do estômago dele fazendo a arma cair da mão dele, eu ia pegar a arma mas ele me segurou e pegou no meu cabelo e forçou fazendo doer bastante, então falou:
- Eu não ia machucar você, mas agora você me tirou do sério.
Ele disse e em seguida me empurrou, fazendo eu cair no chão, ele pegou a arma e com sua mão direta me fez levantar apertando meu pescoço e disse:
- Eu não queria estragar esse seu rostinho lindo.
Ele então me deu uma porrada com aquela arma, fazendo uma dor insuportável aparecer. Fiquei jogado no chão ele saiu do quarto e eu no chão morrendo de dor, logo depois ele apareceu com o parceiro dele que me levantou falando:
- Troi por que tu fez isso com o garoto?
- Ele me bateu., essa piranha agora ele vai ver só. - disse o maldito que me bateu.
OS GÊMEOS E EU II
Ficção Adolescente

OS GÊMEOS E EU IIOnde histórias criam vida. Descubra agora