Capítulo 08

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Minhas mãos tremiam segurando a bandeja com tudo que ele gostava, acordei a tres horas atrás passando boa parte deitada tentando assimilar o que havia acontecido noite passada minha mente ainda tentava relutar em tudo que havia acontecido mas no f...

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Minhas mãos tremiam segurando a bandeja com tudo que ele gostava, acordei a tres horas atrás passando boa parte deitada tentando assimilar o que havia acontecido noite passada minha mente ainda tentava relutar em tudo que havia acontecido mas no fim as memórias ainda vinham me assombrar mesmo que depois a única coisa que reina em minha mente era a noite que passei ao lado de Gregory, todos os toques ainda ressoavam por meu corpo que a cada vez que chegava perto dele esquentava em partes pontos certos:

— Valentina se está com fome não me importo que coma — Pisquei várias vezes saindo dos meus devaneios, olhei para frente encarando Gregory sentado na cama mostrando todo seu corpo de puxar todo o ar dos meus pulmões: Valentina:

— Sim? — Dei um passo para trás quando ele se aproximou, mesmo que eu não estivesse pensando sobre isso sentia meu corpo todo arder cada vez que uma memória voltava a minha mente, mesmo depois de 19 anos eu nunca tinha experimentado nada do que fizemos noite passada, nem mesmo imaginava que era capaz de gozar sem que ele me tocasse de forma mais íntima mas não sei quantas vezes me perdi em êxtase:

— Eu sei o que aconteceu noite passada... se você quiser posso te indicar alguma ajuda — Quando a mão grande de Gregory tocou em meu braço eu fechei meus olhos e mordi os lábios:

— Eu estou bem, acho melhor eu ir — Falei de forma vaga tentando de tudo não sentir o toque e sentir meu corpo todo arder como milhões de brasas queimando meus nervos: Eu agradeço por tudo Gregory, mas eu preciso ir, Katharine precisa de mim:

— Eu vou deixar você ir só quando eu tiver certeza que está bem — Ele me olhava parecendo realmente preocupado comigo mas esse era o problema eu não conseguia olhar para ele sem que lembrasse de tudo que aconteceu:

— Eu estou bem, só preciso ir para casa — Falei tentando dar um passo para trás, ao mesmo que ele deu um para frente lassando minha cintura me colocando contra o peito dele: Gregory me solte:

— Se está tentando fugir de mim, saiba que isso não vai acontecer — Falou com rosto colado ao meu me fazendo prender a respiração e senti um calor incomum percorrer o meio das minhas pernas: Por um acaso está com vergonha de assumir que em um certo momento a droga já não estava fazendo efeito e sim seu desejo?

Eu arregalei meus olhos e tentei empurra-lo pois o que ele havia dito era impossível, tudo que aconteceu na noite passada foi devido a droga em meu organismo mas seus olhos castanhos estavam ali me encarando como se ele tinha certeza do que estava dizendo mas mesmo assim repeti para mim mesmo que é impossível eu ter feito algo assim:

— Pode mentir para você mesma Valentina, mas posso dizer com exatidão o momento que os efeitos da droga passaram e você continuou me pedindo mais — A forma que ele falava me fazia sentir uma completa vadia, era agoniante o que eu estava sentindo, parte de mim estava com nojo e outra gritava que ele estava falando a verdade quando tentei empurra-lo com mais força ele segurou minha mão e com a outra segurou meu maxilar me fazendo encara-lo: E não há vergonha em assumir isso — Eu parei e encarei ele que me olhava de forma intensa deixando que seus olhos derramem todo o desejo que ele sentia: Sei que estava curiosa com as sensações que eu te dei e que no fundo seu corpo queria mais...:

Entregue ao desejoOnde histórias criam vida. Descubra agora