Gregori Parker um dos maiores mafiosos dos Estados Unidos e dono dos maiores casinos em Las Vegas, ele é grosso, destemido tem as mulheres em aos seus pés, ele é o todo poderoso, ate ele conhecer a jovem Valentina Adams uma mulher que o desavia que...
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O prédio mais parecia estar abandonado e era realmente longe da cidade, o carro que me transportava era um adaptado para andar em areia fofa, já que a quase meio quilômetro saímos do asfalto e entramos em uma de terra, o céu já estava completamente escuro e as luze da cidade não podiam ser vistas, olhei para o lado vendo Jacques calado, ele não questionou mais quando voltei para aquela sala e disse que viria, a única coisa que ele fez foi decidir entrar comigo pela porta da frente e não se juntar a Alex e Vitório pelos túneis, mordi meu lábio e olhei para ele antes de deixar que o soldado abre-se minha porta:
— Eu sei que não me quer aqui — Ele me olhou e eu dei um sorriso: Mas no fundo você sabe que essa era a nossa única chance:
— Eu não culpo você — Falou por fim, me olhando: Eu sei que essa é a nossa única chance, mas se algo acontecer aqui... ele...:
— Ele vai superar — Disse por fim, todos nós corríamos risco, e tentava por tudo afastar o medo: Mas não vou deixar que ele morra ali dentro enquanto eu fico segura...:
— Tome cuidado — Falou me olhando, eu dei um sorriso para ele e estendi a mão para o motorista que me ajudou a descer, o frio estava mais forte no período da noite, o vento trazia grãos de areia para bater em nossas canelas, mordi o canto do lábio e suspirei dando um passo à frente mas antes que eu pudesse bater no grande portão de ferro ele se abriu.
Edgar era alto, grisalho e em seu rosto havia uma cicatriz que descia de sua sobrancelha até a boca, seu olhar metálico era vazio e incisivo e somente ficar perto dele dava arrepios, mas trinquei os dentes e puxei cada gota de coragem que existia em meu corpo para endireitar os ombros e erguer perigosamente meu queixo em um ângulo que me deixasse parecer alguém orgulhosa e esnobe, por longos segundos Edgar não disse nada apenas me avaliou como um leão avalia sua presa, nenhum dos capangas disseram algo, nem mesmo Jacques a um passo de distancia de mim ousou dizer algo quando Edgar deu um passo à frente e um sorriso descarado pairou por seus lábios:
— Senhora Parker — A voz fria, me deu arrepio, dei um sorriso traindo meu nervosismo e estendi a mão deixando que ele levasse as costas da minha mão até seus lábios: Agradeço por ter vindo:
— Eu agradeço por ter aceitado nossa reunião — O olhar de Edgar se demorou por alguns minutos na minha pequena comitiva, os olhos de Jacques não desviaram quando ele parou por longos segundos:
— Vamos conversar ou preferem ir ver seu marido? — Eu não pensei em dizer o que queria, e ele sorriu abertamente como se esperasse que eu escolhesse a segunda opção: Bem então vamos.
Eu fiquei com o braço em volta do dele, enquanto observava Jacques e meus poucos homens serem revistados, não havíamos entrado armados até os dentes queríamos fazer eles acreditarem que não estávamos em um ataque, depois de longos minutos partimos por um corredor em direção a um elevador, Edgar não me soltava e fazia questão de deixar a mão na minha lombar, o prédio parecia ainda mais gelado e o barulho era abafado pelas paredes grossas, a descida do elevador foi silenciosa as podíamos sentir um peso sobre nossos ombros, como se cada um dentro desse espaço estivesse tenso ou esperando o momento que a tensão explodisse, mesmo que de todos dentro desse elevador estávamos em desvantagem.