Vingança - Absolutamente todos os ataques aos membros da família devem ser vingados.
"Um ataque contra um é um ataque contra todos."
Rocco Montanaro capo da máfia Italiana La Cosa Nostra. Perigoso,sedutor e misterioso.
Isabella Ricci , sem papas n...
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ENCURRALADA ENTRE O DESEJO E A RAZÃO
- Eu juro que se você me alisar novamente eu corto essa porra que você chama de mão na navalha cega. - falei próxima ao ouvido de Giusepe.
Já era a décima vez que ele acidentalmente esbarrava nos meus seios.
- Por que está tão nervosa? Ninguém pode ver nada aqui. - provocou colocando a mão firmemente nas minhas coxas alisando descaradamente enquanto subia cada vez mais, me deixando com um enorme asco.
- Tira a mão de mim agora. - rosnei brava tentando arrancar a mão daquele nojento de cima de mim, quando ele não deu sinais de que iria recuar busquei um garfo em cima da mesa tateando a mesma.
Porra de restaurante esquisito.
Em questão de segundos cravei os dentes do garfo na mão daquele pervertido filho da puta. Seus urros de dor foram músicas para meus ouvidos alguns casais de outras mesas se mostraram incomodados a minha frente podia ouvir a voz de Alessia perguntando oque tinha acontecido mas ignorando seus chamados me levantei arrumando meu vestido pronta para ir embora.
- Louca olha o que você fez, eu vou perder minha mão. - Ele gritava possesso de algum lugar perto de mim. - Acendam a porra das luzes.
- Isso é pra você aprender a nunca mais tocar em mim.
- Isa o que está acontecendo? - Era a voz de Alessia.
- Com licença, eu sou Murilo gerente do restaurante precisamos que os senhores se contenham ou serei obrigado a pedir que se retirem. - falou próximo a mim, os funcionários eram os únicos a poder ver tudo dentro do restaurante graças aos óculos especiais de visão noturna para poder servir as mesas.
- Essa louca cravou uma faca na minha mão - Giusepe berrava.
- Garfo. - corrigi.
Não sei bem o que aconteceu a seguir ouvi a voz do gerente falar com alguém por algum meio de comunicação e as luzes se acenderem dando visão completa do restaurante. As pessoas que estavam lá piscavam incomodadas enquanto outras buscavam esconder seus rostos, mas em uma mesa em especial alguém me encarava profundamente.
Estava bem arrumado como sempre, a barba por fazer lhe davam um ar sexy os olhos cravados em mim brilhavam intensamente me deixando sem ação, ao seu lado mas precisamente quase em cima dele tinha uma mulher, parecia ser alta e esguia que passava a mao por seu peito por cima do terno, parecia reclamar de alguma coisa tentando chamar a atenção dele que ignorava com sucesso.
Minha atenção estava toda nele enquanto os irmãos que acompanhavam a mim e Alessia soltavam blasfêmias. Porém foi o aperto de raiva de Giusepe em meu braço que me trouxe de volta a realidade.
- Me larga, eu avisei que arrancaria sua mão, preferia uma navalha mas precisei improvisar seu escroto de merda.
- Por favor senhores vocês não acham que já chamaram atenção demais? - interviu o gerente. - Senhor ja chamamos uma ambulância preciso que me acompanhe para receber os devidos cuidados. - Deu espaço para ele passar acompanhado do irmão que não se preocupou nem em se despedir de Alessia. - Senhoras?
