0.4 SYML

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Minha cabeça doeu, senti um calor imaginário na parte de trás do couro cabeludo.

E lá vamos nós de novo.


Abri meus olhos. As fortes luzes das lâmpadas da espaçonave eram as mesmas — mesmo que, a nave em si, seja completamente diferente do sonho anterior, que era diferente do outro sonho.

Olhei ao redor, havia uma espada ao lado da armadura, que estava escorada na parede de metal, do lado direito. Me levantei, meio zonzo e cambaleando, e me vesti adequadamente. 

Meu corpo, até pouco tempo atrás, estava coberto apenas pela samba-canção desbotada e a fina coberta de tecido antigo.

Ao chegar do lado de fora apertei um botão — o botão amarelo,  sempre é o botão amarelo — e a porta pesada abriu. Chega ser assustador o modo como eu já estava habituado àquilo tudo, era como se realmente fosse real. Porém, parecia ainda mais um disco arranhado. Sempre é a mesma coisa, o mesmo roteiro, a mesma fraqueza, o mesmo final. É agoniante.

Dou dois passos para fora e um ser azul turquesa aparecerá me chamando pelo nome da vez, daqui três segundos.

Um, dois...

— Sargento Agust! Sargento Agust, eu estava à procura de vossa presença...

— O que foi dessa vez, coisa?

— Os Slarkaeds estão nos atacando, nossas tropas estão perdendo a guerra! Precisamos de vosso comando!

Nesse momento já estávamos caminhando, as solas pesadas fustigando a terra avermelhada — sem um sequer vestígio de que vira, pelo menos uma vez, qualquer gotícula d'água —, vários e vários corpos não-humanos estilhaçados ao nosso redor e, aquela cena que para mim sempre será a pior, as balas de nossos inimigos e amigos cortando o ar inexistente. Várias e várias balas, várias e várias explosões, era como se estivéssemos sendo condenados por um crime hediondo cometido em alguma parte da época dos McCoys — e Hatfields —, e tudo só piora quando a coisa azulada ao meu lado é atingida. E sangra até a morte aos meus pés. Agora, de acordo com o roteiro, eu tenho que ficar com sangue nos olhos e vingar a morte do meu suposto melhor amigo.  

Ainda me lembro, com deboche, da primeira vez que passei por isso, do desespero e do desnorteio que senti — não que eu não esteja desesperado, e, não que eu saiba o que fazer agora. Eu não duvidaria de que até meus sentimentos, quando estou aqui, são controlados. Talvez eu devesse procurar ajuda, talvez devesse colocar na cabeça de uma vez por todas que pessoas normais têm sonhos diferentes e não ficam presas neles. Talvez eu devesse começar a encarar isso de uma forma mais crítica — e séria.

Sugar Birl - Imagine Suga [Min Yoongi]Onde histórias criam vida. Descubra agora