Nothing Lasts Forever.

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Para o seu espanto, quando voltou à suíte, Addison já esperava tomando uma taça de vinho.

– Oi. - ela disse radiante.

– Oi. - ela respondeu também sorrindo – Já esta pronta?

– Não. - ela fez uma careta – Acabei me esquecendo da hora. - admitiu – Em 20 minutos estarei pronta. Espera?

– Claro.

– Addie, onde vamos jantar?
– Em um restaurante chinês. - disse dando de ombros – Já comeu comida chinesa?

– Não. - ela admitiu – Vou me arrumar, espere aqui.

Diante do pedido Addison não ousou em oferecer companhia durante o banho, nem a apressou quando ao invés de 20 minutos, quase 40 haviam se passado.

– Vamos. - ela disse aparecendo na porta – Desculpe a demora.

– Não tem problema. Valeu a pena esperar. - ela disse em tom sedutor.

Meredith sabia ao que ela se referia. Estava usando as mesmas sandálias e saia com que fizera a viagem, porém agora, uma blusa azul com o decote em formato arredondado complementava o figurino, deixando-o devidamente elegante e apresentável.

– Então vamos? - perguntou ruborizando.

– Sim. - ela disse lhe oferecendo o braço.

Meredith sentiu-se estupidamente nervosa, porém aceitou o braço que lhe foi oferecido com um doce sorriso nos lábios.

O percurso até o carro foi em total silêncio. Addison arrancou e a paisagem começou a correr pela janela.

– Como foi seu dia?-Meredith perguntou, curiosa.

– Nada demais. Burocracia, e mais burocracia. Mas o negócio já esta fechado. Amanhã pela tarde iremos nos reunir pela última vez e assinaremos a papelada.

– Poxa, foi rápido então. - ela disse controlando a lamentação em sua voz.

– É eu pensei que demoraríamos mais dias. Porém os franceses foram bastante flexíveis.

Meredith continuou em silêncio olhando para a janela.
Deus, porque não estava feliz? Ela iria voltar para o lugar onde agora ela chamava de casa, veria Cristina, voltaria a se ocupar do pequeno jardim. Voltaria tudo ao normal. Porque diabos não estava sorrindo, e transbordando de felicidade?

Ela engoliu e. seco admitindo a resposta e confidenciando a si mesma. Ela não queria que tudo voltasse ao normal.
Definitivamente não.

Ela queria continuar vivendo aquele sonho, naquela fantasia de que teria Addison em sua cama todas as noites, como na noite passada e que como de manhã, acordaria sendo abraçada... por ela. Ela não queria voltar a sua vida normal, onde tinha que dividir Addison com as possíveis amantes.

– Nós vamos voltar amanhã então?

– Talvez. - Addison disse indiferente prestando atenção no semáforo.

– Você está feliz? - ela perguntou de repente a fazendo encará-la.

– Sim. - disse divertida – Você não está?

Não. - ela teve vontade de dizer, mas ao contrário disso ela mordeu a língua e apenas sorriu.

Ela não estava nada satisfeita com essa história... e se sentia tão culpada... Addison tinha acabado de fechar um negócio importante para a empresa, e estava radiante graças a isso, era esperado que no mínimo ela estivesse feliz pela esposa.

Amor Por ContratoOnde histórias criam vida. Descubra agora