Eu não tinha voltado ao Rio ,não queria morrer lá. Mesmo meus pais não querendo que eu morasse em São Paulo eu morei. Morei com
Rayan até minhas ultimas batidas do meu coração.
Não estava em sua casa nos meus últimos dias,mais sim em uma cama de hospital. Minha expiração está muito fraca. Era horrível estar vivo,mas eu precisava lutar por causa da minha amada,mesmo eu sabendo que não ganharia essa,eu precisava lutar.
Não sei ao certo quantos aparelhos estavam ligados à mim,mais era muitos e sem eles minha dor seria bem pior. Eu sentia dor mas tentava não demonstrar. Durante o dia era fácil sorrir quando na verdade eu queria apenas gritar,mas à noite,ah à noite eu gritava de dor pedia até pra que a doença vencesse logo,porque eu não aguentava mais. Me lembro ate que um dia a Doutora veio até meu quarto perguntar como eu estava.
E sabe o que eu disse?-Estou bem. Muito bem.
Mais eu não tava ,as dores naquele dia tinha aumentado.
Mas a Doutora sabia que eu estava com dor e me perguntou o grau da minha dor,e sabe que número dei?-Oito. Eu diria que o grau da dor é oito.
Pois é,meu menti. Porque não era um oito ou um dez mais era um cem. Minha dor era um cem e eu à chamei de oito.