Lembro-me de relembrar as lembranças e esperanças do rancor passivo que tive infamente no correr do rio até ao mar, até à Morte.
Finjo que sou, admito o sofrer espetado na alma, que vai, voa, e nunca volta.
Salpica o sangue na lâmina que trespassa o ventre, e no coração encarnado fica o reflexo do poeta que chora desgraçado, que ri infortunado."We're all just puppets walking to Death"
Controlados por cordas ásperas e duras, com caminhadas longas servem a Morte, em qualquer direção, em qualquer relevância; de mensagens melancólicas e pensamentos travados por sinais vitais inexistentes, provém em manuscritos pobre em cor e rico em sentimentos... De todos os tipos, de todas as maneiras; maleáveis como plasticina, e também, rijos como ferro, que só o calor expande e o frio retribui com severidade a tensa prioridade natural.
Na Natureza hostil nada fará sentido, e nem mesmo a extinção do mal ou a ausência do bem; na presença então escassez... Estica a mão sem dedos e o pé sem calcanhar, ou então o Humano sem coração, após viver, após amar, na solidão sem escuridão, enlaçam as mãos, pelo pedido de união... Inexistente...