Vi cavalos negros correrem, fugiam do fogo, por vários quilómetros, pelas árvores queimadas. As patas ardem, e que tormento, que agonia... Mas, no fim, está a água, soturna, pálida e calma, que eleva ao descanso eterno, nesta sepultura mórbida...
... Fugimos da Vida, e não da Morte, pois iremos sempre ter ao seu encontro psicopata... Que tanto anseio... Uma fuga ao ato de Sofrer, mas , careço dessa afeição de martirizar, inquestionavelmente e sem propósito algum; salvo serei, por ninguém, por nenhuma alma piedosa... Alimenta a fome de fuga, de liberdade, de satisfação.
