Capítulo 18

1K 44 29
                                    

Maraisa abriu a porta do quarto colocou a cabeça pra fora e se certificou que não tinha ninguém no corredor, como ela estava só de robe ela não se sentiria bem se encontrasse alguém no caminho até o quarto de André, como já era muito tarde da noite só tinham algumas luminárias acessas nas paredes com uma iluminação bem amena conforme Maraisa passava outras lâmpadas com iluminação mais forte acendiam.

Maraisa correu até o quarto que André falou que estaria e bateu na porta chamando por ele, mas ninguém respondeu, ela bateu mais forte na porta e chamou um pouco mais alto e nada de resposta, bateu mais uma vez e o quarto continuava um silêncio, ela tentou abrir a porta e a por sorte estava aberta.

Maraisa entrou no quarto e estava bem escuro, a única claridade que tinha era de duas velas que estavam em cima de uma mesa de jantar, ela logo percebeu que aquele não era um quarto simples, pois ela estava em uma pequena sala. Ela chamou por André mas continuava sem nenhuma resposta, até que alguém abraça ela por trás é da um beijo atrás de sua orelha, Maraisa se assusta e vira rápido.

- que susto você me deu Gustavo, quer me matar - Maraisa dá uns tapas no braço dele que ria da cara assustada dela.

- isso é jeito de me dar boas vindas, eu venho te ver e você me recebe me batendo.

- ah mas você mereceu os tapas pelo susto que me deu.

- pensei que eu ia merecer uns beijos seus e não uns tapas, eu tô morrendo de saudades de você minha pequena - Gustavo abraça Maraisa e sente o perfume dos seus cabelos.

- você não tá merecendo não, passou o dia sem me atender, sem responder as minhas mensagens e agora me assustou, mas eu confesso que eu também estou com saudades de você.

Gustavo ficou todo bobo ao escutar que ela também estava com saudade dele.

- pode deixar que hoje nós vamos matar toda essa saudade, começando agora - Gustavo colocou as mãos na cintura de Maraisa puxando ela colando seus corpos e logo unindo seus lábios aos dela, foi um beijo casto a princípio, mas logo a saudade que ambos sentiam um do outro falou mais alto e a língua dele pedia passagem para explorar cada canto da boca de Maraisa, o desejo de tê-la para ele falava cada vez mais alto, assim como o desejo dela por ele, eles estavam se deixando levar pelo momento, mas Gustavo lembrou que tinha feito um cronograma e iria seguir.

- ah minha pequena seu beijo é o melhor de todos, que saudade que eu estava dessa sua boca, na verdade eu estava com saudade de você pertinho de mim, do seu abraço, saudade desse seu olhar que me seduz, desse seu sorriso que me encanta, do perfume da sua pele que me enlouquece, desse seu beijo que me prende em você - Gustavo fala olhando nos olhos de Maraisa e ela sabia que tudo aquilo era verdade.

- eu também estava com saudades de você príncipe.

- ah eu sou um príncipe é, bom saber, porque você é minha princesa - ele dá um selinho nela e a leva até a mesa - vamos comer sei que você não jantou a nem comeu nada depois do show.

- olha você deve tá pagando muito bem o André pra ela ter te ajudado em tudo isso, por isso ele não quis parar pra gente comprar um lanche na volta para o hotel, tadinha da Mai vai dormir com fome.

- tenho certeza que uma hora dessas a Mai e ele devem estar comendo aquele lanche bem grande do Mcdonalds, agora vamos comer também antes que esfrie nosso jantar.

Gustavo tinha providenciado um jantar bem leve, mas a comida estava dos deuses, ele também tinha escolhido um bom vinho, e uma sobremesa deliciosa.

Após o jantar eles continuaram bebendo vinho e ficaram conversando na pequena sacada que tinha no quarto, Gustavo sempre provocando Maraisa com mãos bobas e beijos calorosos, ela por sua vez se fazia de durona e fingia que nenhuma daquelas provocações estava lhe atingindo tanto, eles beberam o vinho quase todo, só sobrou uma taça cheia que Gustavo colocou no criado mudo ao lado da cama.

Destinos Cruzados                (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora