Intense

Doze

Já eram nove da noite quando Ten foi para casa, simplesmente dar uma geral nela antes de chamar Taeyong para lhe fazer companhia em uma maratona de filmes. O resto da tarde os dois passaram um tanto aéreos, mas presentes um para o outro de forma agradável. O mais novo não conseguia conter seu coração batendo rápido quando lembrava-se da voz de Taeyong perto de si lhe dizendo que eram namorados.

Podia ser cedo para aquilo mas os dois simplesmente sentiam que não era nada errado. O que haveria de errado em se gostarem?

Riu quando Taeyong voltou de sua cozinha com duas bacias de pipoca de microondas. Sorria de orelha a orelha enquanto sentava-se ao lado de Ten. Por um momento, ouviu o celular do mais novo tocar. Este foi atender.

—Alô?

—Sou eu. Você está em casa?

—Estou, Jae.

—Abre a porta.

—Ah, você está aí fora? Estou indo.

Desligou o telefone e olhou para Taeyong.

—É o Jae.

—Tudo bem, abra. —sorriu.

O mais novo assentiu com a cabeça e foi em direção a porta, abrindo-a. Ele estava acompanhado de Doyoung também e com ele haviam mais dois garotos, que reconheceu de ontem serem Lucas e Jungwoo.

—Você vai me dizer por que eu não sabia que vocês eram vizinhos? —Jaehyun fez um bico, fazendo Ten rir e Doyoung tentar segurar o Jung de forma engraçada, como se ele fosse voar no pescoço do melhor amigo.

—Calma, calma, o que isso importa agora Jae? —Lucas falou, acentuando seu sotaque. Aparentemente depois de ontem todos sabiam que os dois estavam juntos.

—Ao invés de ficarem todos na porta, entrem logo! —Taeyong gritou, chamando a atenção de todos que até então não o tinham visto.

—Hyung está aqui? Daebak! —Lucas arregalou os olhos, rindo, assim como Jaehyun. As reações deles eram incríveis.

—Vocês querem me matar de vergonha... —Ten ria, vermelho. —Entrem.

—Vem aqui. —Jaehyun puxou ele quarto a dentro, deixando o grupo de amigos todos se acomodando na sala com Taeyong.

Quando Jaehyun fechou a porta, sorriu para Ten.

—Aconteceu alguma coisa ontem, não aconteceu? —mordeu o lábio, sorrindo de um jeito engraçado.

—Aconteceu. —Ten olhou pro lado, as bochechas coradas. —Nós... Ah, estou com vergonha de dizer isso, mas nós ficamos... Ficamos, naquele sentido.

—Ah, meu Deus, Ten! E como foi? —tentava falar baixo.

—Foi... incrível. Eu não consigo dizer o quanto ele foi atencioso comigo.

—Ele gosta de você, Ten. Eu sinto isso. Vi vocês dançando.

—Eu também sinto isso. Eu não sei se é cedo pra dizer mas... Ele me disse hoje que tinha sorte de ter um namorado como eu. Você consegue acreditar nisso?

—Namorado!? Ten Chittaphon Leeyapornkul, você é um desgraçado de sorte! —riu. —Eu não consigo acreditar nisso, Ten, isso é o que você sempre quis!

—É... é exatamente isso. —sorriu. —Eu não consigo nem achar palavras pro quanto estou grato por isso. E a você, por que você foi um cupido e tanto. —sorriu.

—Ah, vamos, eu sei que sou o melhor amigo que você poderia ter. —piscou.

—Cala a boca, vamos logo sair daqui. Os garotos estão esperando por nós.