Capítulo 24

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15 anos depois

Hoje tenho 33 anos e vou vos contar o que aconteceu nestes 15 anos.
A Cláudia foi para o estrangeiro e perdemos o contacto com ela.
Eu, a Elsa e a Natacha trabalhamos enquanto estudavamos e fomos construído um hospital que hoje é o melhor da Europa.
Eu e o Daniel ainda estamos juntos, a Natacha está casada com o João e têm uma filha. A Elsa e o Hélder acabaram à 13 anos porque o Hélder traiu a e hoje ambos já reconstruíram a vida sendo que ela agora está casada com o Sérgio que a ajudou muito a ultrapassar a traição do Hélder e acabou por se apaixonar por ele, e agora têm um filho.
Nós (as sheilas) Somos fundadoras e donas do hospital e os nossos namorados/ maridos trabalham no nosso hospital. O Daniel é médico pediatra, o João é o chefe dos funcionários ligados às avarias e o Sérgio é o nosso contabilista.
No nosso hospital só trabalha gente que estudou no Aepbs de Joane e isso é o que nos faz ser diferentes e é o que leva o hospital a ser bem visto por todo o mundo, sendo procurado por pessoas de todo o mundo.
Eu médica psiquiatra, a Natacha é cirurgiã plástica e a Elsa enfermeira chefe.

Hoje é dia 7 de março de 2032 e hoje chegou me um caso de uma rapariga (eu ainda não sabia quem era) que estava completamente louca da cabeça.
Ela estava internada num hospital psiquiátrico mas lá ninguém conseguiu obter progressos neste caso por isso, como tinham ouvido falar muito bem do meu trabalho, enviaram na para o meu hospital.
A rapariga tinha trabalhado com 5 médicos sendo 2 deles dos melhor psiquiatras do nosso país, Portugal e um psiquiatra Espanhol.

Chegou a hora da consulta e confesso que estou um pouco ansiosa porque estou com um grande peso sobre mim, muita gente conta comigo para trata la mas eu não sei se vou conseguir, ela ja passou por várias mãos de psiquiatras muito profissionais.
Abro o ficheiro é e leio o nome da paciente. Depois de o ler ler fiquei completamente pasmada.
O nome era: sara Mendes, q gaja que quando entrei na universidade e quando voltei a namorar com o Daniel ela se atirou a ele.

"Sara Mendes, consultório 3"- chamei a. Ela entra no meu consultório e começa a disparatar:

"Foste tu, tu é que me puseste assim" - disse com uma mão esticada à frente dos olhos alternando o olhar pelos dedos.

"Sou a Helena e vou ser a sua psiquiatra, sou eu quem a vai ajudar a ficar melhor"- disse calma e compreensiva.

"Tu ajudar a mim, mim não precisa de ajuda, eu estar normal e eu enlouquecer por tua causa" "ahhh, ahhhahh"- fazia barulhinho com a boca.

Demos início à consulta, fiz lhe algumas perguntas eque nada tinham ligação com as perguntas e continuei com o diagnóstico.
Tal como esperava ela estava louca, completamente louca mas já percebi como/o que a fez ficar assim.

Ela ficou obcecada por alguém, so via essa pessoa à frente e tentava de tudo para ficar ou chegar perto dela. mas todos os seus planos para o conseguir corriam mal e isso fazia com que uma frustração imensa tomasse conta do seu interior fazendo com que ela ficasse ainda mais obcecada.
Chegou a um ponto que se culpava de tudo. Tudo o que acontecia era sua culpa mesmo que tivesse acontecido com alguém que ela nem conhecesse e/ou estivesse do outro lado do mundo e ela nem soubesse o que tinha sequer acontecido, a culpa era sua.
Depois com tudo a acontecer ao mesmo tempo, a obsessão e o sentimento de culpa constante, ela começou a isolar se de tudo e todos. Não queria falar ou ver os amigos, o irmão e até mesmo os próprios pais.
Tanta solidão fez com que mexe se com o seu cérebro de tão maneira que começou a alucinar fazendo com que uma personalidade oposta à dela nasce se dentro de si.
Sempre que lhe bati à porta ela atendia mas ficava calada sentada no sofá a olhar para a televisão desligada.
Se a pessoa lhe oferecesse ajuda ou lhe dissesse que precisava de ajuda médica ela pegava no objeto mais próximo dela e sem hesitar atirava o sem sequer se importar onde ou em quem ia acertar fazendo com que a pessoa fugisse com medo dela e do que poderia acontecer a seguir.
Era as alucinações, era a obsessão, era o sentimento de culpa é ainda a bipolaridade, tudo junto e ela já não se controlava, ela já não agia por si própria. Enlouqueceu completamente.
Um dia os vizinhos chamaram a polícia e eles levaram na para um hospital psiquiátrico e foi aí que ela foi diagnosticada por 5medicos e nenhum deles conseguiu obter progressos com o tratamento.
Foi então que ela veio parar às minhas mãos e eu vou conseguir a ajudar, seja pouco seja muito ou completamente eu vou conseguir caso contrário não me chamo Helena Carneiro.

Na minha hora de almoço comentei vagamente com o Daniel, o Pinto, a Elsa e a Natacha o ocorrido de hoje de manhã mas , claro, sempre a obedecer ao cigil profissional.

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True LoveWhere stories live. Discover now