pós-modernista

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No espelho

Meus olhos me questionam 

Quando tornei-me vazio ?

Rimas de aroma melancólico

Rabisco elas sobre a folha nua

No ônibus 

Olhos incertos por todos os lados

O mundo se entristece 

Entre cirandas e ervas 

Na praça gritam

Palavras sem sentido

É poesia ! É poesia ! É poesia 

Enquanto a fome 

Dilacera as entranhas 

Do país 

Em meio ao caos 

A mente questiona 

O que meus olhos diziam

Sou vazio ? 

Vazio ecoando sobre o silêncio

Dos gritos 

Agora escritos 

Em todas as paredes 

Voce é Vazio , voce é  vazio , voce é vazio

Atormentando toda as almas vivas

DesnorteioOnde histórias criam vida. Descubra agora