Acordei e minha primeira visão foi um teto branco, na verdade o quarto era todo branco.
Estava com a cabeça enfaixada e tinha uma agulha com soro em meu braço.
- O_oque?
Me sentia tonto e minha cabeça doía.
"Onde ela está?"
- Meu filho! Que bom que acordou.
Minha mãe apareceu na porta, veio em minha direção e me abraçou forte.
- Tá tudo bem?
Ela perguntou passando os olhos por todos os cantos do meu rosto machucado.
- Ca_ cadê ela?
Questionei ainda meio zonzo e sonolento.
- Ela? Ela quem, meu amor?
Minha mãe fez uma expressão de confusão e se afastou um pouco da cama sentando na poltrona ao meu lado.
- Ela. A garota de cabelo rosa. Ela estava comigo.
Aos poucos recobrei completamente a consciência e comecei a me desesperar.
- Mas filho, não tinha nenhuma garota, você estava sozinho.
- Sozinho?
- Sim. O padre Giovanni ouviu um barulho na rua e te encontrou no chão da rua. O moço que te atropelou estava tentando prestar socorro, mas não tinha garota alguma.
Ela falava enquanto fazia carinho em meus cabelos. As lagrimas já se formavam em meus olhos.
O que aconteceu? Onde ela poderia estar? Por que ela desaparece assim?
➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤ ➤
Sai do hospital aquele dia mesmo, havia passado uma noite em repouso e observação e só precisava tomar alguns remédios para a dor de cabeça que foi causada pelo impacto.
Desde o dia da chuva eu não a vi de novo.
Eu estava tão preocupado, ela não pode sumir assim, não de novo.
Terça-feira estava voltando da escola quando passei pela pracinha na esperança de encontrá-la, mas como todas as vezes que fui lá ela não estava.
Foi então que ouvi alguém tentando chamar minha atenção.
- Ei! Psiu!
Olhei para os lados, mas não vi ninguém.
- Ei! Você! Garoto!
Me virei e vi o mendigo que sempre estava por ali me chamando.
Fui até ele.
- O que?
Perguntei um pouco assustado, pois meus pais sempre me ensinaram a não falar com estranhos.
- Você é amigo da rosadinha, né?
- O que? Rosadinha?
- Sim. A garota de cabelos rosas, olhos castanhos e enormes.
Disse fazendo dois círculos com os dedos polegares e indicadores e colocando na frente dos olhos fazendo um barulho engraçado.
- Sim. Eu a conheço. O que tem ela? Você sabe onde ela tá?
Perguntei a última parte exasperado.
- Calma baixinho. Vem comigo.
Ele me guiou até uma área atrás da igreja que era meio acabada com alguns banquinhos meio quebrados.
- O senhor sabe o que aconteceu com ela?
Perguntei mais calmo enquanto sentava em um banquinho que eu tinha certeza que não iria cair se eu me sentasse.
- Você vai saber de tudo, mas primeiro tem que conhecer alguém.
Ele disse e uma mulher alta e loira com feições jovens saiu de dentro da igreja.
- Quem é ela?
- Ela é a pessoa que vai te explicar sobre tudo o que acontece com a rosadinha.- Meu filho! Que bom que acordou.
Minha mãe apareceu na porta, veio em minha direção e me abraçou forte.
- Tá tudo bem?
Ela perguntou passando os olhos por todos os cantos do meu rosto machucado.
- Ca_ cadê ela?
Questionei ainda meio zonzo e sonolento.
- Ela? Ela quem, meu amor?
Minha mãe fez uma expressão de confusão e se afastou um pouco da cama sentando na poltrona ao meu lado.
- Ela. A garota de cabelo rosa. Ela estava comigo.
Aos poucos recobrei completamente a consciência e comecei a me desesperar.
- Mas filho, não tinha nenhuma garota, você estava sozinho.
- Sozinho?
- Sim. O padre Giovanni ouviu um barulho na rua e te encontrou no chão da rua. O moço que te atropelou estava tentando prestar socorro, mas não tinha garota alguma.
Ela falava enquanto fazia carinho em meus cabelos. As lagrimas já s formavam em meus olhos.
O que aconteceu? Onde ela poderia estar? Por que ela desaparece assim?
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Sai do hospital aquele dia mesmo, havia passado uma noite em repouso e observação e só precisava tomar alguns remédios para a dor de cabeça que foi causada pelo impacto.
Desde o dia da chuva eu não a vi de novo.
Eu estava tão preocupado, ela não pode sumir assim, não de novo.
Terça-feira estava voltando da escola quando passei pela pracinha na esperança de encontrá-la, mas como todas as vezes que fui lá ela não estava.
Foi então que ouvi alguém tentando chamar minha atenção.
- Ei! Psiu!
Olhei para os lados, mas não vi ninguém.
- Ei! Você! Garoto!
Me virei e vi o mendigo que sempre estava por ali me chamando.
Fui até ele.
- O que?
Perguntei um pouco assustado, pois meus pais sempre me ensinaram a não falar com estranhos.
- Você é amigo da rosadinha, né?
- O que? Rosadinha?
- Sim. A garota de cabelos rosas, olhos castanhos e enormes.
Disse fazendo dois círculos com os dedos polegares e indicadores e colocando na frente dos olhos fazendo um barulho engraçado.
- Sim. Eu a conheço. O que tem ela? Você sabe onde ela tá?
Perguntei a última parte exasperado.
- Calma baixinho. Vem comigo.
Ele me guiou até uma área atrás da igreja que era meio acabada com alguns banquinhos meio quebrados.
- O senhor sabe o que aconteceu com ela?
Perguntei mais calmo enquanto sentava em um banquinho que eu tinha certeza que não iria cair se eu me sentasse.
- Você vai saber de tudo, mas primeiro tem que conhecer alguém.
Ele disse e uma mulher alta e lira com feições jovens saiu de dentro da igreja.
- Quem é ela?
- Ela é a pessoa que vai te explicar sobre tudo o que acontece com a rosadinha.
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Pink Hair
Teen Fiction[•ficção•short hitory•drama•] Onde Will pensa todos os dias na bela moça de cabelos cor de rosa, a qual ele nunca soube o nome.