CAPÍTULO ANTERIOR
— Seja forte! — sussurrou para seu reflexo. As lagrimas caiam pesadas, com os cabelos negros do menor, os olhos vermelhos por conta das lagrimas ficavam embaçados. Kyung encarou o chão e logo se viu no espelho, careca, suspirou e sorriu para si mesmo. Trocou de roupa e caminhou para fora do banheiro, abriu a porta e desceu. Suho deixou cair o copo, chamando a atenção dos outros três que estavam na cozinha. Jongin imediatamente apareceu na sala, junto de Lay, Jiwoo e Hui.
— Bom dia — Kyungsoo falou sorrindo, terminando de amarrar o pano azul bebe na cabeça. Jongin sorriu para o marido, que tentava não chorar, não como os outros estavam.
— Eu disse papai, você está lindo, ícone fashion, da moda — Kyung pegou a pequena no colo sorrindo.
— E a pessoa mais linda que eu já conheci na minha vida... Por dentro e por fora — Kai falou sorrindo para o menor.
— Alguém me empresta um pano...
— Shiu Suho... Não atrapalha — Lay falou abraçando Kai de lado.
— Achei esse corte digno tio Soo — Hui abraçou Kyung de lado e sorriu.
— Obrigado, mas eu preciso de café — Jongin sorriu.
Todos foram novamente para a cozinha, enquanto Suho continuou na sala, chocado á procura de um pano:
— Ei... Alguém me dá um pano?
CAPÍTULO 58 - DREAMING ABOUT HEROIN
O dia passou devagar, o susto de mais cedo já havia sido apaziguado, mas Soo ainda estava incomodado pelo fato de estar careca novamente. Logo Baek e Chanyeol chegaram na casa de Kai, que correu para atender a porta sorridente.
— Vocês demoraram! — Kai reclamou
— Desculpa tio Kai, meus pais... — Chanyeol tapou a boca de J.Seph, ganhando um tiro na cara pelo olhar de Jongin
— Entrem! — Os três pularam para dentro, quando Kai reparou em um rapaz em seu jardim, ignorou e fechou a porta. Passaram o dia conversando sobre a faculdade de Hui, quanto tempo o mais novo tinha ficado fora e o quanto estava grande, falaram sobre o cabelo de Soo e Chanyeol ainda teve a audácia de compara-ló com um marciano: tomou um tapa? Tomou um tapa! Mas passa bem!
Naquela noite, Hui foi ao mercado, comprar algumas coisas no mercadinho mais próximo. Entrou no mesmo, que estava prestes a fechar, pegou algumas bolachas e salgadinhos, tinha decido não ficar na casa do irmão, já que não queria atrapalhar a intimidade alheia. Colocou as compras em cima do balcão e logo tirou o cartão de crédito da carteira.
— Credito ou débito?
— Debito — O atendente loiro sorriu e passou o cartão, enquanto Hui colocava as compras na sacola.
— Obrigado — Agradeceu e saiu do mercado
CHiNAsHEeP: Hui!? Tem certeza que não quer ficar aqui em casa?
Aqui tem comida!
Hui riu ao ler a mensagem preocupada do irmão, e imaginou o mesmo lhe implorando para ir para lá a noite toda.
ZHUI: Maninho, não se preocupe, acabei de comprar algumas besteirinhas para comer na MINHA casa.
CHiNAsHEeP: HUI, VOCÊ VAI FICAR COMENDO UM MONTE DE PORCARIAS A NOITE TODA?
ZHUI: Lay, estou bem, vai dormir, boa noite, até amanhã!
CHiNAsHEeP: VOCÊ VEM TOMAR CAFÉ AQUI AMANHÃ?
ZHUI: uhum, vou, não fique com saudades!
CHiNAsHEep: Certo, dorme bem, boa noite, te amo!
Hui riu da mensagem do irmão, Lay sempre fora muito cuidadoso consigo, gostava de dizer que Lay era seu pai, já que o mesmo não saia de seus pés.
ZHUI: Eu também te amo maninho!
Hui desligou o celular e continuou caminhando pela rua vazia.
— Licença? — Hui parou de caminhar quando um rapaz loiro sorriu em sua direção. — Você podia me dizer as horas? - Hui assentiu pegando o celular em seguida
— São onze e vinte e seis — Hui sorriu novamente, já que o rapaz permanecia parado em sua frente
— Meu nome é Hyo, prazer — Ele estendeu a mão, que logo foi balançada pela de Hui
— Eu me chamo Hui... — Os dois suspiraram.
— Você mora ali? — Hyo apontou para o prédio que estava próximo aos dois — Hui assentiu e ele sorriu puxando algumas sacolas da mão alheia — Então posso lhe ajudar com isso... Vamos? - Hui não teve tempo de aceitar ou negar, apenas seguiu o rapaz.
///
J.Seph abriu os olhos escutando algo no lado de fora de casa. Se levantou de fininho e saiu, escutando o barulho ficar um pouco mais forte, parecia que alguém estava tentando abrir a porta de casa. Se assustou quando viu a mulher loira adentrar o local e correu para o quarto dos pais quando reconheceu o rosto da mesma.
— Papai? Papai? Papai? — Chanyeol abriu os olhos atordoados, vendo o menino pálido em frente á si.
— O que foi Seph? — Perguntou se sentando na cama
— A mulher que atropelou a Jiwoo papai! — Byun se agarrou ao filho e Chanyeol abriu a gaveta, pegando o revólver nas mãos
— Channie cuidado! — Baekhyun pediu. Chanyeol caminhou para fora e escutou o barulho na escada, apontou para a parede e atirou, escutando algo cair escada abaixo, correu e atirou novamente acertando em algo que passou como um vulto, batendo a porta com força. Correu escadas abaixo, abrindo a porta da frente, vendo o carro sumir rápido na neblina. Voltou afogante para onde o marido e o filho estavam e viu os dois agarradinhos na cama, rezando para que nada acontecesse a Chanyeol. J.Seph correu para um abraço apertado no pai, que suspirou, dando um sinal a Byun.
Choa está de volta!
VOCÊ ESTÁ LENDO
The Lucky Ones
FanfictionO amor da minha vida tinha ido embora sem ao menos me dizer adeus, isso parece ser um pouco clichê, mas sofri todos anos quando ele esteve longe, ele nunca ligou, nunca me explicou o porque de ter sumido sem ao menos me dizer aonde ia é porque estav...