Capítulo 55 - Fireplace

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— Então você salvou minha princesinha? — Ela assentiu sorridente

— Tio Soo... Como você descobriu que estava apaixonado pelo tio Kai? — Kyungsoo se ajeitou na cama e puxou a menina, sentando ela no meio das suas pernas.

— Certo, vou contar se você deixar eu mexer no seu cabelo? — Ela assentiu rapidamente, pegando o celular do bolso

— Vai tio, conta! — Kyung assentiu, fazendo tranças no cabelo de Somin

— Certo, estávamos na escola, seu tio Jongin era muito abusado, mas também era muito sensível, então um dia, os meninos valentões da escola, rasgaram todos os livros dele... Ele sempre foi muito estudioso, então aquilo foi um choque para ele. — Somin largou o celular depois de mandar uma foto sua com o tio para o pai Jongdae e para o tio Kai — Eu estava caminhando para minha sala, porém, não pude deixar de notar ele sentado no meio dos papeis, chorando, então fui lá... e perguntei: — Porque você está chorando? — Somin escutava a história tão atenta, que nem parecia que havia uma criança ali. — Então ele me disse que os garotos haviam rasgado todo seu material e ele estava sem anotações... E foi assim que eu me apaixonei por ele Somin.

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CAPITULO 55 - FIREPLACE

Somin encarou os dedos, pensando se falava ou não ao tio o que estava sentindo, perguntou porque estava curiosa para saber como o amor dos dois tinha sido formado, queria saber se o que ela sentia por Jiwoo era igual. Soo terminou de fazer uma bela trança no cabelo da menina, que respirava fundo a cada segundo, já que decidira não contar nada ao tio.

— Ficou calada... O que aconteceu? — Um longo suspiro foi dado, Somin havia sido pega, porém, não sabia se deveria falar aquilo.

— Não é nada tio Soo — Kyungsoo riu e virou a menina de frente

— Eu te conheço Jeon Somin! Diz para mim o que está te incomodando. — Outro suspiro veio mais fundo da menininha, os olhinhos pediam ajuda, mas, ao mesmo tempo, se escondiam, para não serem descobertos

— Tio Soo... Eu penso que estou apaixonada pela Jiwoo — Os olhos de Kyungsoo se faltaram pular para fora ao escutar algo tão sincero sair da boca da pequena. Não sabia o que dizer, não estava nos seus planos, dar conselhos amorosos para uma criança de sete anos.

— Porque acha isso Somin? — Kyung perguntou, tentando criar tempo para formular algo para dizer. Somin se ajoelhou na cama encarando o tio, apreensiva.

— Tio, meu coraçãozinho bate muito forte quando estamos juntas, sinto vontade de segurar as mãos dela toda hora, não gosto de ficar longe, parece que algo está me faltando... Tio me ajuda! — Kyungsoo não conseguia nem se mexer, parecia que estava conversando com uma adolescente de dezessete anos e não com uma criança de sete!

— Você não pensa que a palavra amor é muito forte para vocês meu anjo? — Somin negou

— Não tio, nós se amamos, de verdade, igual você e o tio Kai — Kyung riu e logo encarou a menina se enfezar — Tio Soo, não brinca com os meus sentimentos. — Kyungsoo abraçou a garota, apertado e sorriu.

— Vamos fazer assim... Quando eu sair daqui, vou investigar isso, vou perguntar para Jiwoo o que ela sente... Se eu descobrir algo, podemos sair para tomar um sorvete e eu te conto tudo... Certo? — Somin assentiu sorridente e logo a porta se abriu, com um Kai sorridente

— O que estão fofocando? — Kai perguntou curioso, ganhando apenas dois sorrisos desconfiados — Recebi sua foto dona Somin! — A menina riu grande, vendo o tio Kai fechar a porta atrás de si

— É segredo tio Kai... Aliás, como está minha Jiwoo? — Kai franziu o cenho e Kyungsoo riu

— SUA Jiwoo, vai bem, vai ganhar alta às seis — Kai se aproximou beijando a testa de Kyungsoo — E o senhor terá alta às seis e meia — Kyungsoo assentiu e Somin desceu da cama

— Posso ver a Jiwoo? — Kai assentiu e levou a garotinha até a porta, entregando a mesma para Lay. Voltou para o quarto, vendo o marido respirar sorridente de olhos fechados.

— O que estavam falando hein? — Kyungsoo bateu no colchão para que o maior se aproximasse.

— Somin disse que está apaixonada por Jiwoo — Kai arregalou os olhos e riu, colocando a mão na boca

— Apaixonada? — Soo assentiu

— Me perguntou como eu descobri que te amava, daí contei sobre nosso encontro na escola... Ela disse que quando está perto de Jiwoo, o coração dela bate forte demais — Kai não aguentou e fez aquela cara fofa que deixava Kyungsoo meio surtado. Agarrou o maior, puxando o mesmo para si.

— Eita! — Kai falou assustado

— Eu não aguento essa cara, você não pode fazer ela perto de mim, você sabe — Kai sorriu quadrado e sentiu as pernas do menor se enrolarem em sua cintura

— Esqueci — Sussurrou. Kyungsoo jogou seu peso em cima de Jongin, que na mesma hora arregalou os olhos.

— Kyung... Você precisa de repouso... — Soo ignorou, pegando os lábios de Jongin para si. — Kyung... Alguém pode entrar aqui! — Mais uma frase foi ignorada por Kyungsoo, que rebolou força no colo de Jongin, vendo o mesmo apertar os olhos com força

— Que horas são? — Kai olhou para o relógio, vendo o menor morder o lábio inferior com força

— Quatro e cinquenta e nove — Jongin falou apertando o menor em seus braços

— Temos uma hora e meia! — Jongin encarou o olhar safado de Kyungsoo e sentiu um arrepio percorrer por todo o corpo. Mas logo acabou quando a porta foi aberta por J.Seph.

— Ai minha nossa senhora das crianças inocentes — Kyung deitou a cabeça no pescoço de Kai, rindo do menor que estava de costas. Se afastou do marido e logo Chanyeol entrou no quarto.

— O médico disse que você já pode sair... — Chanyeol encarou J.Seph que permanecia de costa para o casal — Porque você está tão vermelho Kim Taehyung? — J.Seph encarou os tios e sorriu quadrado

— E que atrapalhei o beijo deles — Chanyeol segurou a risada. Kyungsoo se levantou caminhando até o banheiro. Vestiu suas roupas e saiu, vendo os três sentados, encarando as paredes.

— Gente? — Todos viraram para Kyungsoo — Vocês estão sérios, o que foi? — Eles negaram e logo se levantaram, indo atrás do menor, que seguia até a porta. Jongin e Kyungsoo foram buscar a Jiwoo, enquanto os outros desciam para o estacionamento. Soo abriu a porta, encarando a garotinha sentada na cama.

— Papai... — Soo caminhou até ela sorridente

— Você está bem meu amor? — Ela assentiu

— E você papai? — Kyungsoo assentiu vendo um sorriso enorme se fazer no rosto da menina

— Fiquei com tanto medo que você tivesse se machucado — Jiwoo sorriu e Kai se permitiu sorrir pela primeira vez em toda madrugada

— Somin me salvou papai — Kyungsoo sorriu e logo a voz de Somin voltou ao seu cérebro

— Tio Soo... Eu penso que estou apaixonada pela Jiwoo!

— Será?

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