Capítulo Quatro

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Tive que reduzir o tempo que  converso com PONCHO no chat para terminar um trabalho de arquitetura e depois de dar os últimos retoques Alma anuncia que meu professor está subindo.
Desde que comecei a estudar arquitetura só vi o professor Madariaga pessoalmente duas vezes. Ele parecia feliz,mas um pouco estressado também ,o processo de descontaminação o deixou com frio.
-Oi professor Madariaga.
-Olá,então o que temos aqui ?Diz ele apontando para a minha maquete.
-O trabalho que o senhor havia me pedido.Digo
-Está maravilhoso! Dessa vez você se superou.
Sorrio pra ele em agradecimento. -E não me chame mais de Sr apenas de você ok.
Assento com um balanço de cabeça concordando com ele é depous de mais alguns minutos ele se vai me deixando sozinha novamente.
Logo depois da sua partida Alma entra no meu quarto e está sorrindo pra mim,aliás ela passou a manhã inteira fazendo isso.É quase meio dia e eu não estou com fome ao que me parece um corpo pode sobreviver apenas de conversas na internet.
Como Alma não está olhando, abro o Gmail e tem treze novas mensagens de PONCHO de ontem a noite. Quero muito ler todas elas mais tenho que tomar cuidado já que minha enfermeira não tira os olhos de mim.
-O que tem de tão interessante ai nesse notebook? Diz ela quebrando o silêncio.
-Nada.respondo
-Como nada você viu algo ai é começou a rir.
-Só um vídeo de gatos.Digo
-Quer dizer que a única coisa que você conseguiu inventar foi que era um vídeo de gatos ?Ela riu e me olhou.
-Então você sabe?Perguntei com medo pra ela.
-Bom se não soubesse antes,agora saberia com  certeza. -Não é tão ruim assim.Resmungo chateada por eu mesmo ter me entregado.
-Esqueceu que eu tenho outra igual a você lá em casa.Sempre sei quando a Roberta está aprontando alguma coisa,além disso mocinha você não é Boa em disfarçar. Tenho visto você abrir o e-mail e procurar por ele na janela.
Coloco o notebook na mesa já que o mesmo estava no meu colo e me aproximo dela.
-Então você não está  brava comigo ?pergunto
-Depende porque estava tentando esconder isso de mim?
-Não quero que se preocupe comigo achando que vou ficar triste de novo.
-Tenho motivos para me preocupar? Pergunta ela.
-Não. Respondo
-Então não vou me preocupar.
-Quem sabe ele não pode vir me visitar. Digo ,surpresa comigo mesma.
-As adolescentes são todas iguais mesmo você da a mão e elas já querem logo o braço.Riu ela pra mim.
-Isso é um não?Ela nada responde.
Insisto:
-Só por meia hora ele pode passar pela descontaminação.
-Ficou maluca ?disse ela
-Só quinze minutos.
-Não
-Ah,Alma por favor...imploro
-E eu achando que você estava ótima .
-E estou só queria conhece-lo pessoalmente. ..
-Nem sempre a gente consegue o que quer.Disse ela encerrando o assunto e saindo do quarto.
Antes de ela ir embora volta no meu quarto pra me avisar que papai já tinha chegado e para se despedir também e então diz:
-Você sabe que eu não gosto de negar nada a você né.
-Ele passa pela descontaminação e senta do outro lado do quarto bem longe de mim please. Digo
-É arriscado demais e outra seu pai nunca vai permitir.
-Ele não precisa saber.Falo no impulso
-Vocês garotas acham que é mesmo muito fácil enganar os pais né? E com essa pergunta ela se vai me deixando sozinha novamente.

Alma minha enfermeira e sua filha Roberta

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Alma minha enfermeira e sua filha Roberta.

Alma minha enfermeira e sua filha Roberta

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Eu e meu Daddy (pai)

Tudo Envolve Riscos(Concluída) ADP AYAOnde histórias criam vida. Descubra agora