o que seria
do resto de mim
sem a poesia devassa
das nuas paisagens?o que me
restaria para olhar
para entender, estudar,
assistir vermelhar
lá além dos telhados?para lá do horizonte,
da copa dos bosques,
do floreio da luz,
do cimo do céu?que nada eu seria
sem o consolo
desse ócio,
a mão da solidão,
o caridoso silêncioseria não mais que impotente
engano recente,
a caneta dormente
na mão dum poeta▪ ▪ ▪
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Um Punhado de Grãos
Poetryaqui, meus escritos de puro senso estético. não descarto o algo a mais que o leitor possa achar, mas senti a necessidade de contar logo a verdade por trás disso: não são os arrepios que passam, mas a beleza que fingem. 🏆 Eleita uma das melhores his...