Dimitri prometeu nunca se apaixonar, trazer alguém para sua vida seria assinar uma sentença de morte. E ele não as assina, executa. Ele estava bem desta forma, até que um nome em sua lista o levou para perto demais de quebrar sua promessa.
Jasmine e...
Oláaa, amores meus! Sabe aquele tipo de relação complicada de explicar?! Jasmine e Dimitri estão indo para um momento destes! E, honestamente, não sei quem vai resistir a isso. E vocês? Me contam o que acham?
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Havia pegado a jaqueta na sala de Jasmine, então, saído pela Bourbon, seguindo os rastros de sangue enquanto digitava uma mensagem rápida para a minha prima. Eu não tinha tempo para explicar nada, nem para ela, nem para Jasmine.
Eu já sabia, sabia que não poderia mais tirá-la da minha vida. Então, quando, através da sacada, eu pude ver alguém mirar em seu corpo pelas costas, eu não hesitei, eu saquei minha arma e fiz a mira. Eu também sabia que ela poderia atirar em mim no exato momento em que eu disparasse.
O estranho é que... Não foi difícil decidir.
E então, eu estava aqui agora, correndo através da multidão, atrás apenas de um rastro de sangue do ferimento que meu tiro havia causado, o maldito pulara da sacada, ainda ferido, e agora tentava escapar de mim por entre os becos do French.
─ Ei, parado ─ chamei, apontando a arma para ele, era para as suas costas, eu jamais atiraria assim, no entanto, ele não precisava saber disso. Ele ergueu suas mãos, com a arma em uma delas. ─ Coloque-a no chão e caminhe até o final do beco, por favor.
─ É melhor você me matar.
─ Sabemos que eu quero algo além e sabemos que você vai me contar tudo o que quero, então, eu vou poupar sua vidinha de merda. Pelo menos até você trazer seu irmão até mim, Cage O'Brien.
Ele se vira, mantendo seu olhar em mim. Apenas ao encarar seu olhar eu sei que ele busca uma chance de escapar, não ia permitir, eu havia atirado em seu braço na tentativa de evitar o disparo, ele sangrava ainda. Mas, eu não queria que ele fugisse, então, mirei em sua perna e atirei.
─ Você está louco, cara?! ─ gritou, enquanto caía, pressionando o ferimento.
─ Não queremos te transformar em um garoto fujão, certo? ─ brinco, sacando o celular novamente. ─ Ronnie?
─ Fala, Mestre.
─ Está no Complexo? ─ quis saber, sem desfazer a mira sobre o irmão mais novo de Wade.
─ Não, vim ver Winnie ─ diz, contente, como o irmão mais velho que ele era.
─ Perfeito. Eu preciso que pegue alguém no final da Bourbon pra mim, um grande amigo seu ─ ironizei a desavença clara que havia entre ambos. ─ Cage.
─ Viadinho de merda. Diga-me que eu posso matá-lo ─ pede, cuspindo fora as palavras. Quando Wade nos traiu alguns meses antes, Cage fez um favor para Ronnie, ele esteve com Winnie, machucou-a fisicamente e teria sido pior se houvesse tempo.
Então, se Cage machucou aquilo que Ronnie mais ama, ele não deixaria isso barato.
─ Quando eu acabar com ele, será todo seu. Agora, não me faça esperar muito porque minha noite acabou sofrendo uma intervenção que eu não curti nenhum pouco.
