Dimitri prometeu nunca se apaixonar, trazer alguém para sua vida seria assinar uma sentença de morte. E ele não as assina, executa. Ele estava bem desta forma, até que um nome em sua lista o levou para perto demais de quebrar sua promessa.
Jasmine e...
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─ Existe algum segredo que jamais vá revelar a alguém? ─ perguntou, olhando nossos dedos entrelaçados, enquanto ele, sentando na espreguiçadeira, me recebia entre suas pernas, tendo as minhas sobre elas.
─ Não sou uma pessoa de muitos segredos, estranho.
─ Acredito que não sejamos mais tão estranhos assim, Jasmine.
─ Tem razão, você estava indo para tentar me levar aos seus lençóis com essa conversa de segredos? ─ testei, recebendo sua expressão ofendida. Em seguida, o riso que me tirava a sanidade surgiu em seus lábios.
Dimitri seria minha ruína, se eu permitisse, e era por isso que a mala estava aberta sobre a cama, algumas roupas dentro e outras fora numa bagunça descomunal. Não tão diferente dos meus pensamentos que agora se encontravam revirados, distorcidos e confusos. Extremamente confusos.
O sorriso de Dimitri ─ e a forma como ele me afetava tanto ─ comparava-se apenas à maneira como meu corpo ficava quando seus lábios faziam seu caminho para os meus. Ele era quente, no inferno que eu estava indo pra me foder. Completamente.
Respirei profundamente e revirei a mala sobre a cama de novo, olhando para o celular. Minha maldita tentação. Houveram duas ameaças, iria apagar aquele maldito contato, mas, o celular havia tocado e eu não havia feito. E agora, quando eu estava a um passo de caminhar a ele, ouvi a campainha no andar inferior.
A imagem refletida no espelho era Jasmine Rosseau, uma noite inteira sem dormir, mas, mais que isso, uma noite inteira sendo provocada e excitada somente com os beijos dele. Eu estava louca, não tinha outra explicação. Pesquei uma camiseta e desci as escadas rapidamente, me esquivando do Jeep no meio da sala.
─ Olá, estranha.
─ Como me achou?
─ Tive um tempinho com minha tia ─ esclareceu, dando risada. ─ Será que eu posso entrar? ─ pergunta, passando por mim antes que eu respondesse. Revirei os olhos e bati a porta. Folgada. ─ Sabia que eu tinha razão pra gostar de você, você tem estilo ─ esclarece, analisando todos os lugares. ─ Somos parecidas. Que estranho.
─ Sim, está cheio de coisas estranhas por aqui ─ digo, rolando os olhos novamente.
─ Como foi com meu primo? ─ pergunta de repente, me encarando, séria. Estreitei meu olhar no seu. Ela ergueu a sobrancelha. Vá com calma, baby, ela não funciona comigo. ─ Essa coisa de vocês estarem nos ossos um do outro.
─ É o que?
─ Qual é, loira?! Vimos vocês dois praticamente devorando um ao outro na piscina, depois a casa ficou só pra vocês e, honestamente, não faço questão de imaginar o que rolou. Então, pulemos as negativas, vamos aos fatos ─ pede, desaforada, se jogando no sofá.