Entre carcaças e estrelas caídas
Me joguei no fundo dos lençóis da vida
E cada dia que se nasce um novo eu
Na mão do palhaço me vejo caído
Sem coragem pra emergir
Daquilo que me trancava
E o medo me fez mais um de seus filhos
Maltratado desde criança
Minha infância não foi sua roupa
Nas perdas e lágrimas de uma falsa jura
Que na volta comprava aquilo que me atraia o brilho dos olhos
Na esperança de um tudo melhor eu me cresci
Me esquivando do que eu julgava errado
Eu me perdi
E agora sem essa de certo e errado
São só decisões
Sem consentimentos e nenhuma certeza
De que eu possa viver com mais pureza
De ser a criança que se jogava no chão e não no mundão
Tudo volta de novo
Na mão do palhaço a alegria foi pouca
E eu tive que me unir de novo
Com a Arma que Reza e dá Tempo de você se Expressar
Na mão da arte me peguei de novo
Sendo o velho novo guarda planetas e colhe emoções.