A liberdade só vem quando as portas se fecham
E das janelas vem os raios de luz
Não entra ninguém, não sai ninguém
Daqui só se temos a luz
Traga os espelhos
Vamos brincar
O mais iluminado voará
Traga as cadeiras
Traga os livros
Uma história iremos contar
Era uma vez um jovem que dizia que o tempo não para e que teu vestido era preto
Outra vez o tempo parou e ele percebeu que teu vestido era do tom da tua pele
Surpreso com isso ele voltou para casa
E lá te encontrou vestida
Ao lado do tempo, parado de novo
Surpreso com isso ele suspeitou
Teu vestido era tua pele
E antes do tempo voltar de novo
Ele lhe cobriu com a única roupa que ele tinha
Naquele momento, eles viraram aquilo que o tempo temia
Despidos das mentiras
Aos poucos, os dois se fazia.