Forbidden Desire ☍ Mark Tuan

☆ Capítulo 24

Mark POV

Ambos os encaramos e vi os meus pais nervosos mas eu nunca os tinha visto assim, era algo grave, eles estavam quase a morrer de nervos, a minha mãe já chorava dizendo logo que não conseguia dizer. 

Pai: Eu digo. A família Tuan tem tido negócios com a máfia e isso contribuiu em grande parte para o dinheiro que temos, a vossa mãe estava grávida e um dia eu raptei uma mulher também grávida porque queria vingar-me do marido dela, o marido não deu importância e disse que podíamos fazer o que quiséssemos, a vossa mãe perdeu a criança que estava à espera e no dia seguinte a mulher que tínhamos presa começou a dar à luz, depois de dar à luz ela morreu e nós ficamos com a bebê e foi assim que tivemos a nossa pequena Alison Tuan, registamos-te como nossa filha e nunca mais falamos nisso -diz e nesse momento todos ficamos em choque, nada me ocorria na mente-

Olho para a Alison e ela começa a chorar, eu ainda tentava reagir mas era muito duma vez, ela não era nossa irmã, não tinha nada haver connosco e tinha sido basicamente raptada e todos estes anos em que gostamos um do outro e nos culpamos foram simplesmente desnecessários.

Eu: Tem calma -digo levantando-me da cadeira e abraço-a tentando acalmá-la mas eu não sabia como era suposto fazer isso, nem eu sabia como me sentir-

Mãe: Desculpem, eu só pensei que era o melhor a fazer -diz limpando as lágrimas-

Ali: Saiam daqui! -diz chateada com um tom de voz alto-

Pai: Filha, desculp.... -começa a dizer mas é interrompido novamente por ela-

Ali: SAIAM DAQUI! -diz e eles saem e os meus irmãos saem percebendo que ambos precisamos de ficar a sós- Tu não sabias de nada pois não? Diz-me que não -diz chorando agarrada a mim-

Eu: Óbvio que não, eu nunca desconfiei, pensei que por seres um pouco diferente isso não tivesse nada haver, nunca pensei em algo assim pequena -digo e faço mimos no cabelo dela tentando consolá-la-

Ali: A minha vida foi basicamente toda uma mentira -diz começando a acalmar-se e limpando as lágrimas-

Eu: Ainda nos temos um ao outro e isso é o que interessa -digo e ela dá um sorriso-

Ali: Amo-te -diz dando um sorriso enquanto eu lhe limpava as lágrimas e eu dou um sorriso também-

Eu: Também te amo pequena -digo beijando-a e nesse momento o médico entra-

Médico: Bem verificamos tudo e parece estar tudo em ordem, pode ir para casa, depois venha trocar os pontos daqui a uma semana e tente mudar a venda todos os dias -diz e ela sai da cama e depois despedimos-nos do médico e saímos-

Ali: Podemos ir para longe de casa? Eu não os quero ver ainda, eu quero mentalizar-me de tudo antes de dizer coisas que não devia -diz e eu concordo, dou-lhe as chaves do carro e ela vai para o carro enquanto que eu vou avisar os meus pais-

Eu: Vamos para um hotel, ela quer acalmar-se e quando ela estiver pronta eu levo-a para casa e resolvemos isto com tempo e calma -digo e eles concordam-

Pai: Peço imensa desculpa, espero que nos perdoem, vocês os dois principalmente -diz e eu saio dali sem dizer mais nada deixando que ele consolasse a minha mãe que chorava sem parar, os meus irmãos também já não estavam lá, entro no carro e ela dá um pequeno sorriso-

Eu: Vamos para o hotel, tudo bem? -pergunto e ela concorda e eu começo a conduzir até o hotel, estaciono o carro e entramos, aquele hotel é 5 estrelas e pertence à minha família, entramos e a recepcionista cumprimenta-nos e eu peço a chave do meu quarto lá e ela dá-me, agradeço e vamos para o quarto, muitas mulheres estavam a olhar até que sinto a mão da Alison entrelaçar com a minha e elas viram o olhar e eu solto um riso-

Ali: Não tem piada, sabes que sou ciumenta -diz fazendo beicinho e eu dou-lhe um selinho-

Eu: Eu sei, ambos somos mas eu sou só teu -digo e ela fica animada e abraça-me, entramos no elevador e noto que o homem atrás dela encarava a bunda dela sem sequer disfarçar, eu desço a minha mão que estava na cintura dela e meto a mão no bolso de trás dos calções, ele pára de olhar e ela olha chocada para mim-

Ali: O que é que estás a fazer com a mão aí? -pergunta vermelha-

Eu: Era para evitar andar à luta aqui dentro por causa de certos olhares, ele estava a exagerar -digo e ela ri-se-

Ali: Depois reclamas comigo -diz e ambos saímos do elevador, entramos no quarto exaustos e notamos que já era de madrugada- Eu saí para ir buscar o jantar e já é de madrugada e ainda nem sequer comi -diz amuada-

Eu: Vou pedir comida e depois vamos descansar -digo e assim fazemos, o serviço de quartos chega rápido, comemos e vemos um bocado de televisão e depois deitámos-nos, ela deita a cabeça no meu colo e adormece, eu adormeço um pouco depois, estávamos mais do que exaustos naquele momento-