Forbidden Desire ☍ Mark Tuan

☆ Capítulo 25

Alison POV

Eu esperei alguns dias antes de conseguir encarar os meus pais. Eu já sabia o que lhes ia dizer e só havia uma forma de eu os perdoar, eu só os perdoaria se eu pudesse estar com o Mark e se deixasse de estar registada como irmã dele. O Mark ainda não sabia de nada porque ele simplesmente não me queria forçar a falar do assunto. Fomos até casa e entramos de mãos dadas vendo que os nossos pais já nos esperavam no sofá.

Pai: Alison... É bom ver que estás bem -diz baixo e eu sento-me no sofá à frente deles com o Mark-

Eu: Sinceramente eu não estou chateada com vocês porque me educaram e cuidaram de mim estes anos como vossa filha e eu não podia pedir por melhor, só queria que a verdade estivesse presente desde o início e eu quero mesmo perdoar-vos e esquecer isto mas só há uma maneira para isso acontecer -digo e eles olham atentos para mim, incluindo o Mark-

Mãe: Claro filha, faremos o que for preciso -diz animada-

Eu: Eu quero um futuro com o Mark mas para isso eu não posso ser vista como irmã dele porque nós nem somos irmãos, sei que tens muitos contactos pai portanto peço que com esses contactos consigas tirar dos papéis que vocês são os meus pais, eu amo-vos como meus pais e agradeço tudo o que fizeram por mim mas eu amo o Mark mais do que irmão e tenho esse direito -digo e eles concordam-

Pai: Não te preocupes querida eu comecei a tratar disso, nós fizemos um novo registo com o nome do teu pai e da tua mãe e vamos fazer uma conferência de imprensa a anunciar que durante todo este tempo a família Tuan te acolheu como parte da nossa família por causa da história trágica que tiveste e que não és uma Tuan oficial por agora mas que estás com o Mark -diz e eu dou um sorriso-

Eu: Obrigada, eu realmente não quero maus sentimentos aqui porque se não fossem vocês eu nem teria uma família, vocês são os meus pais e sempre o serão -digo e dou-lhes um abraço e vejo a minha mãe limpar as lágrimas- Nada de chorar mulher -digo e ela solta um riso-

Mark: Parece que tudo ficou bem então -diz com um sorriso enorme-

Pai: Sim, mas temos um presente, para os dois -diz e ambos olhamos curiosos para ele-

Mark: O quê? -pergunta desconfiado-

Pai: Aqui têm, a casa fica nesta zona e é perto dos vossos amigos mas acho que está na altura de seguirem a vossa vida juntos -diz dando a chave de uma casa para o Mark e eu olho chocada para o Mark e depois para o meu pai- 

Eu: Não era preciso -digo e abraço o Mark feliz-

Mark: Obrigado pai mas realmente nem era preciso, com ela eu sou feliz de qualquer maneira -diz e todos damos um sorriso-

Mãe: Não se preocupem, tem lá espaço suficiente para os nossos netos terem por onde andar, já não vão precisar de mudar de casa nem nada -diz e eu fico vermelha-

Mark: Parece que a casa é bem grande, não te preocupes que os teus netos nascem e crescem lá -diz e dá-me um beijo na testa-

Eu: Acalma os cavalos moço, eu sou uma mulher de respeito -digo e todos se riem e eu fico séria, como assim gente?-

Mark: Conta outra piada amor -diz a rir-se e eu encaro-o séria- Desculpa -diz ficando sério e os meus pais tentam não se rir-

Pai: Parece que alguém já está bem controlado -diz e o Mark olha para ele concordando-

Mark: Sempre estive, mas agora vamos ver a casa -diz e eu concordo-

Eu: Ate já -digo e saímos enquanto o nosso pai mandava a morada, ficava nem sequer a 5 minutos a pé da dos nossos pais, era bem perto da casa do Jackson, ele entra na propriedade e eu fico impressionada-

Mark: Parece que o pai estava bem decidido em ter uma casa grande -diz e dá a volta à casa e tínhamos lá a garagem que dava para os nossos carros, por enquanto-

Eu: Vou-me perder aqui, isto é muito grande para duas pessoas -digo saindo do carro-

Mark: Podemos aumentar o número em breve -diz aproximando-se de mim-

Eu: Sim, eu quero um gatinho -digo animada estragando a ideia dele-

Mark: Tudo bem, vamos adotar um gato depois então -diz e eu olho surpresa para ele-

Eu: E precisamos de trazer a Coco para aqui -digo e ele concorda, a Coco é uma cadelinha tão fofa-

Mark: É verdade, vamos lá ver onde é o nosso quarto -diz entrando e eu começo a ver tudo e vou para a cozinha e acabo por me perder-

Eu: MARK ONDE ESTÁS? -pergunto aflita e ouço o riso dele e ele logo aparece e eu abraço-o-

Mark: Tem calma bebê, não te ia deixar sozinha -diz rindo-se e eu olho séria para ele-

Eu: Não tem piada -digo e ele continuo a rir-se, se eu não gostasse dele já estava a levar um sermão, a sorte dele é que eu gosto dele-

Mark: Deixa o beicinho e anda ver o resto da casa -diz e eu vou com ele, e a casa era fantástica por dentro também-