Forbidden Desire ☍ Mark Tuan

☆ Capítulo 20

Mark POV

Tinha acabado de fechar a minha mala quando ouço um grito enorme da Alison, sem pensar duas vezes fui a correr para o quarto dela e vejo que ela estava furiosa, ela atira o telemóvel para a cama e pega nos livros que tinha em cima da mesa e atira tudo ao chão. Contando que ela amava o telemóvel aquilo não podia ser bom.

Eu: Hey pequena, respira fundo e diz-me o que se passou antes de continuares com o teu ataque de raiva -digo segurando-a pelos braços e ela olha para mim como se fosse matar mas sabia que a raiva não era comigo, ou talvez fosse, já nem sei-

Ali: Eu vou matar alguém, eu sabia que isto ia acontecer mas não sabia que seria assim e que seria tão rápido. Estou com tanta raiva, só quero matar alguém -diz com um tom de voz alto e irritada-

Eu: Diz-me o que se passou, eu não adivinho amor -digo e ela paralisa e olha séria para mim-

Ali: O que é que me chamaste? -pergunta chocada-

Eu: Amor, chamei-te amor -digo dando de ombros-

Ali: Achas que isto é o momento para seres romântico Tuan? Aish Mark tu às vezes.... Afff -diz soltando-se e dando um murro na parede-

Eu: Diz de uma vez o que se passa porra -digo começando a ficar preocupado-

Eu: Vê -diz e dá-me o telemóvel para a mão, desbloqueio e vejo que alguém lhe tinha enviado fotos nossas aos beijos, de vários dias diferentes durante estas semanas, puta que pariu- Ainda por cima tem de ser um número privado. Tem calma, nós resolvemos isto -digo e abraço-a-

Ali: Se eles mandam isto para revistas ou para a nossa família acabou, nós vamos presos e ficamos sem família de certeza. Eu disse que devíamos ter mais cuidado, mas tu és tão impulsivo Mark -diz nervosa e aflita-

Eu: O mais importante é manter a calma, a pessoa deve querer dinheiro e se é isso que ela quer nos damos simples, isto não vai evoluir para nada mais -digo tranquilo-

Ali: Não podes ter tanta certeza, como é que vamos dar o dinheiro se vamos estar fora Mark? -diz e eu dou um suspiro, exagerada como sempre-

Eu: Pára de pensar nisso, se quisessem fazer essas coisas já teriam feito, não te enviariam mensagem -digo e ela parece acalmar-se e dá-me um beijo- Assim está melhor, agora come qualquer coisa enquanto eu ponho as malas no carro -digo e ela concorda sorridente e fazemos isso-

O fim de semana passou calmamente, todos nos divertimos como família, já não íamos de férias juntos há um.ano ou mais, tiramos fotos até dizer chega e a Alison comeu tudo o que via e ficou a morrer de felicidade, estivemos sempre juntos e os meus pai acharam que era bastante ideia deixar-nos a dividir quarto. Voltamos das férias e a preocupação da Alison era o que íamos comer para jantar e a minha mãe mandou-a ir comprar o jantar. E ela foi toda feliz e eu fiquei a arrumar as coisas dela.

Mãe: Senta aqui filho -diz quando me vê a descer as escadas depois de eu arrumar as coisas-

Eu: Claro. -digo e vejo as horas- Não é por nada mas não acham que ela está a demorar demasiado? -pergunto vendo que ela já tinha saído há uma hora-

Pai: Não sabes como é a tua irmã? Pedimos para ela ir comprar o jantar e ela compra tudo o que vê e gosta, compra comida para um ano quase e come tudo em menos de um mês -diz e todos concordamos soltando um riso, era verdade que a comprar comida ela podia até demorar 2 horas, uma vez ela chegou a demorar quatro horas e encheu a mala do Range Rover com comida e como dá para adivinhar a mala daquilo é enorme-

Eu: Têm razão, com ela nem vale a pena falar em comida é da maneira que ela fica feliz rápido e não se queixa que não há nada para comer -digo e presto atenção ao que estava a dar na televisão-

Mas o tempo continuava a passar e ainda não sabíamos nada dela, tentei ligar e nada, nem respondia as mensagens. 2 horas tinham passado e eu sabia que aquilo era demais para ela ter ido sozinha, ela odiava estar muito tempo sozinha. Os meus pais pareceram pensar o mesmo e começaram a ligar para ela mas nada, todos começamos a ficar preocupados.

Pai: Não queres pegar no carro e ver se ela ainda lá está? -pergunta preocupado-

Eu: Vou agora mesmo, não te preocupes -digo e saio rapidamente, estaciono o carro e não vejo o carro dela em lado nenhum e decido entrar- Desculpe mas viu a mulher que costuma vir comigo? A pequena! -pergunto e ela olha confusa para mim-

XxX: Já não a vejo há meia dúzia de dias, até comecei a ficar preocupada -diz e eu saio a correr e vou para casa-

Mãe: Então ela vem aí? -pergunta e eu nego vendo a cara deles de preocupação-

Eu: Ela não chegou a entrar para fazer as compras, algo se passa -digo aflito andando dum lado para o outro o que é que tinham feito à minha menina?-