Charpter 1 - Home sweet home zombie - Part 1.

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Alex estava parada durante horas em frente ao muro composto apenas por arames e pedaços de madeira velha e escurecida, tentava, demoradamente, eliminar Z por Z, trasendo-os para dentro da área dominada pela jovem e dando-os misericórdia com facadas no crânio coberto de pele podre. A calça de couro possuia algumas poucas gotas de sangue seco espalhadas por todo o tecido, enquanto o casaco negro eram coberto pelo líquido escuro que escorria da lâmina afiada. Sua face escorria suor quente, as mãos tremiam um pouco, porém a faça sempre emitia o mesmo som de corte ao entrar e sair da cabeça daquelas coisas. Uma horda contornava o local, e ao ouvir um estrondo repentino o de rifle, os 'mortos-vivos' começaram a se afastar e seguir o barulho das balas e pneus que giravam em contato com o asfalto. Alexya trancou novamente a entrada, deixando uma tábua de madeira grossa como barragem. O medo corria pelo rosto e veias daquela vestida, quase que totalmente, de preto, a qual escalou facilmente até a primeira sacada do Hotel para ter visão de campo ampliada. Uma caminhonete preta, com duas pessoas em sua carroça, estava parada em frente ao local. Duas mulheres e dois homem saíram do carro, apanhando suas armas e detonando com os crânios deformados das criaturas esverdeadas e mal cheirosas, um jovem permaneceu na carroça do carro, eliminando alguns dos 'filhotes' com o rifle de precisão. A horda se diminuía aos poucos, assim como o suor de Naumov, o grupo de sobreviventes abriu o portão de alumínio e encarou a jovem na sacada por alguns segundos, enquanto o garoto de roupas com estampa militar eliminava alguns dos z's atrás deles, fazendo umas espécie de contagem estranha. Alex olhou um por um dos sujeitos e, apanhando seu machado de mão única firmemente, desceu pelas paredes mal-estruturadas da construção, parando em frente às portas de vidro transparentes, onde cruzou seus braços com um olhar focado e sério.

— Não sabem como é perigoso invadir propriedades alheias em pleno apocalipse? - disse inclinando a cabeça para sua lateral direita em um tom de voz sarcástico, porém sério.

Mack: — Eliminamos a horda que iria invadir e te matar, ainda acha que somos o tipo de pessoal que mata pessoas sem motivo algum? - o loiro dizia fazendo gestos, ainda que balançando a pistola em uma de suas mãos.

O grupo apontava suas armas fixamente para Naumov, o que recebia um ar ameaçador por conta do homem de pele escamosa e azulada. Um senhor de cabelos brancos que segurava um par de martelos se direcionou até a jovem com um sorriso pacífico.

Doc: — Steven Beck, e bem... Não somos os caras maus, mesmo que não posso nos chamar de bons. - deu um sorriso de lábios fechados erguendo uma das mãos, que logo foi apertada pela garota de expressão serena - Olha... - ele se virou a seu grupo novamente - ...Acho que teremos alguém a mais para a Operação Marca de Mordida.

Warren: — Doc... - a jovem de pele negra e cabelos escuros suspirou profundamente - ...Ok, abaixem as armas. - todos guardaram o armamento de fogo, assim como o senhor guardou os martelos de construção. - Eu sou a General Roberta Warren.

Addy: — Addison Carver - disse a ruiva de cabelos curtos com uma voz doce, porém sofrida.

Mack: — Mack Thompson... - o loiro soou com a voz grave olhando fixamente para Addison.

Murphy: O homem de pele escamosa e estranha manteu-se quieto com uma postura recatada, quase que trêmula.

10K: — Dez Mil... - o jovem de fios castanhos revirou os olhos e novamente apertou o gatilho, causando um enorme buraco na cabeça de um dos zumbis.

— Alexya Oxton Naumov, inglesa. Tive vivência ao norte do Texas e, como estão vendo, atualmente moro em Sun Valley; Nevada. - descansaria a postura séria, jogando o cabo do machado por cima de seu ombro, e o punho esquerdo em sua cintura. - Minha única companhia neste inferno foi sequestrada dias atrás por um grupo nomeado Renascimento Negro.

Warren: — Este 'senhor azul' é nossa carga. Devemos levá-lo para a Califórnia com urgência. - Roberta disse desviando o olhar para Murphy.

— Sim, eu ouvi nos rádios. O Cidadão Z falou sobre o tal 'The Murphy' tão valioso. - sentiu um pouco de vento se arrastar sobre sua face, retirando os cabelos encaracolados da frente da frente dos olhos de Alex.

Addy: — Você tem sinal de rádio?! - Carver disse com um pouco de empolgação.

— Sim, foi o que eu disse. Consigo captar algumas frequências militares chinesas, italianas, e bem... A da NSA, o Cidadão Z. - a jovem disse abrindo a porta para a ruiva, cuja pedia para entrar com apenas suas expressões faciais - Terraço. Lá estão os equipamentos e a antena de sinal.

Mack: — Eu vou com ela. - disse quase que esbarrando sobre a garota encapuzada, e seguindo escadas acima ao lado de Addison.

Warren: — Estamos um dia e meio sem água... Tem suprimentos? Água? Comida? Algo que possa ajudar? - a General guardava seu facão no suporte em sua cintura.

— Isso era um Hotel, cozinha no primeiro andar. Apenas tome cuidado com os 'ratos zumbi', não sou uma boa exterminadora. - soltei um baixa risada sarcástica ao final.

Warren: — 10k fica de guarda, Doc vem comigo, e a garota nova...fica de olho no Murphy.

Alexya sorriu pelo canto do rosto. Gostava deste modo de liderança decidida que havia visto no jeito de falar da General. A jovem foi até o suporto 'Murphy', cruzando os braços em sua frente, tentando encarar seu olhar baixo, e logo direcionou sua voz fraca, porém grossa, ao mesmo:

— Hey! - estralou seus dedos próximos da face do homem azulado - Eu sei como é ser tratado como um pacote... Não quer se sentar enquanto eles vasculham o Hotel? - aguardou a resposta, porém a única coisa que teve em troca foi a ignorância no olhar do sujeito com a cura em seu sangue - Ok, entendi... Você não gosta de conversar. Tanto faz, apenas não se distancie.

Alexya se dirigiu calmamente até a caçamba da caminhonete, onde o jovem, 10k, estaria sentado com a mira alinhada com seu glóbulo ocular. O rifle se apoiava apenas nas mãos do garoto, e soava ensurdecidamente de acordo com as balas que eram direcionadas aos olhos e crânios dos z's.

— Dez mil........zumbis? - disse o observando pelo canto da cavidade ocular.

10k: — Sim... Já foram 2.317.- uma das balas foi lançada para fora do cano do rifle, voltando com o alto estrondo, e logo o jovem de olhos claros retornou a falar - Não...318. E meio.

...............
[Continua na Parte 2; Dia 13/04]


Ass: Trodi

Life Or Honror - Other ZNation P.O.V.Onde histórias criam vida. Descubra agora