Perdoe-me os Deuses todos!
As furiosas ondas,
tempestuosas!
Julguei que á elas pertencia!
E aos olhos do rei,
Fui eu, apenas
Uma escrava arredia!
Com minha pose de donzela mimada,
E o falso reinado que nutria!
Oh Deus, perdoe-me a blasfêmia, a ironia!Sozinha em um canto ajoelhada,
Foi o nome dele, que chamei sem dizer nada!
A alma ardida
Estatica, estremecia!Perdoe-me então fogo
Pela chama friaE eu queria
E eu queria..Milla Reis
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Notas de um Amor Fracassado
PoesíaPorque quem nunca amou fracassadamente, que atire a primeira pedra! Notas do Amor que assola, e devora a Alma. A escrita é o caminho do alívio.