Aquele em que estamos no agora

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   Ok eu vou contar. Meu nome é Juliet Wallbert, eu tenho 17 anos e sou metade vampira. É, isso mesmo que eu escrevi, eu tenho uma família biológica bem movimentada por questão.

   O problema começa há quase 18 anos quando meus pais se conheceram e tal, minha mãe não era vampira e se apaixonou pelo meu pai. Naquela época não se sabia se humanos podiam engravidar de vampiros, mas quando eu nasci qualquer duvida sobre isso foi deixada de lado, e eu, era a prova disso.

   O legal mesmo nessa historia toda foi que alguns grupos de vampiros não gostaram exatamente da minha presença, fala serio, pra eles eu era uma aberração. Uma humana com sede e poderes de vampiros, meu coração pulsava e nas minhas veias corriam sangue, eu não era quente nem fria, eu era normal e por isso proibiram meus pais de me criar, dizendo que teriam que me matar assim sem dó nem piedade.

  Que bom que meus pais forjaram minha morte e me trouxeram pra uma família que de acordo com eles, me protegeria até eu completar 18 anos. É claro que eu nunca falei com eles pessoalmente, mas eles sempre vêm nos meus sonhos me contar como estão as coisas. Eu sei que tenho até um irmão, não de sangue. Minha mãe agora é vampira e isso não é mais possível. Ele é só um homem de 20 anos - que meu pai transformou por estar quase morrendo e foi acolhido pela minha linda família vampira.

   Meus pais quando aparecem para me ver, vivem falando que quando eu tiver 18 anos vão vir me buscar e enquanto isso eu tenho que chamar o mínimo de atenção possível.

   O pior do que fingir ser algo que eu não sou ou ter uma família adotiva e até mesmo não poder ver os pais biológicos é estar diante de um vampiro que tem 19 anos, com olhos profundamente verdes aqui, assim tão próximos e tão frios sentados nos galhos de umas árvores sem pronunciar nada ha minutos.

- Você tem pais incríveis Juliet, conheci uma vez os Walbertt, eles acolheram minha família com muito amor, nunca vi uma família tão feliz como a sua.

- Ah é, por que nunca me falou antes?

-Não achei relevante!? - "Tá, por essa eu não esperava mesmo."

   Ele se virou acho que lembrou do alce que fomos caçar e queria se alimentar. Ele até me ofereceu, mas eu murmurei um "Não, obrigado". Aquela cena era linda de se ver.

   Os dentes alongados de Harry fincados no pescoço do alce, seus cabelos caindo sobre seus olhos e um barulho como se fosse um suco sendo puxado pelo canudo, eu podia ver aquilo para sempre, mas logo acabou.

   Harry apenas tirou seus dentes do animal e tinha a boca toda vermelha, com algumas gotas de sangue que me deram sede no momento em que vi e senti vontade de ir até sua boca e lamber aquilo.

"Mas que nojeira Juliet" Eu tenho que me controlar melhor.

- Você é tão especial, ate mesmo sua loucura. - Foi só o que o Harry me disse, depois limpando o resto de sangue que escorria da sua boca.

- Harry, serio, você nem sabe o que se passa na minha cabeça!

- Conheço mais do que você imagina pequena.

-Como? Você nem pode ler minha mente.

-Sei que você acha que é impossível vampiros lerem mentes de vampiros, mas não totalmente, e a sua, é uma das mentes mais confusas de entender, e lindas também.

"Juliet não pense em nada que vá te comprometer ta, não fique corada, a sua mente é linda e não você.''

-Harry se não fosse muito incômodo preferia que não lesse minha cabeça, sabe como é né? Gosto de um pouquinho de privacidade. - ''Não cora, não cora, não cora''

A Vida De Juliet Walbertt/ H.SOnde histórias criam vida. Descubra agora