Capítulo 1

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- Li acorda! – chama a Ângela.

- Já vou! – digo com cara de sonho. Odeio quando me acordam cedo e ainda por cima sendo fim-de-semana. Olho para o despertador é este marca 11h15. – Acordaste-me tão cedo! – grito para ela me ouvir.

- Cedo? – diz admirada. Quando reparo ela está já vestida à entrada do meu quarto. – Se eu te acordasse à uma da tarde tu ias dizer que era cedo? – pergunta.

- Claro! Tinha que me levantar por isso. – digo.

- Despacha-te masé que os pais já estão lá em baixo para tomar o pequeno-almoço. – diz e vai a rir-se para lá para baixo.

Levanto-me com dificuldade devido ao sono, vou à casa de banho. Prendo o cabelo e lavo a cara, uma coisa que gosto de fazer de manhã é de lavar a cara com água porque assim ajuda-me a acordar. Penteio o meu cabelo que chega apenas um bocadinho depois dos meus ombros, visto uma roupa simples para andar em casa. Desço as escadas até à cozinha e comprimento os meus pais:

- Bom dia! – digo aos meus pais e logo cumprimento os dois com dois beijos na cara.

- Bons dias! – diz o meu pai alegre. – Acordas-te mal disposta já estou a ver – e começasse a rir.

- É normal quando me acordam cedo. – digo e sento-me na mesa.

- Mas acordas todos os dias cedo para ti. – diz a Ângela.

- Logo não questionem porque estou sempre assim! – digo e a Ângela começasse a rir juntamente com os meus pais.

- Está aqui o pequeno-almoço. – diz a minha mãe.

- Obrigada. – digo.

Já tinha acabado de beber o meu sumo e de comer a minha tosta, o meu pequeno-almoço preferido, e levanto-me da mesa:

- Vou para o meu quarto. – digo.

- Outra vez para o face. – a Ângela sussurra para o meu pai.

- Qual é o mal? – pergunto.

- Nada nada! – diz a minha mãe a rir-se.

- Continuo a achar que vocês que vocês têm uma panquinha a menos. – disse.

- Tinhas que sair a alguém! – diz o meu pai e risse bué alto.

- Já não digo mais nada. – digo ao subir as escadas.

Cheguei ao meu quarto, e fiquei à espera que o meu pc ligasse.

- Porque é que isto tem de demorar sempre tanto tempo! – bufei por causa da seca que estava a apanhar. – Finalmente! – gritei feliz e abri logo o Facebook. A minha irmã diz que eu sou viciada no face mas eu não acho, eu só gosto de lá ir... muitas vezes. – Ai meu deus! – disse ao olhar para o pc.

- Notificações? – diz a Ângela à beira da porta a rir-se que parece uma tolinha.

- 99! Fogo, estas pessoas não têm mais nada para fazer?! – digo um bocado irritada e olho para ela. Eu simplesmente odeio as notificações do face, a maior parte nem sequer me interessam.

- Pois se calhar não. – disse a minha irmã. – Bem, o melhor é ir trancar-me no meu quarto se não acabo morta!! – disse ao rir-se.

- Porque dizes isso?! – perguntei.

- Não sei, não sou eu que tenho énes de notificações… - disse e saiu de lá correr.

Começo a achar que um dia vou acabar tolinha como o resto da família.

- Enfim. – digo e clico nas notificações. – Ângela!!! – grito do meu quarto.

- Sim? – grita do quarto dela como se não soubesse de nada.

I give you my heartOnde histórias criam vida. Descubra agora