O Dia Esperado

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Acordei com a claridade do dia batendo em meu rosto, eu estava com uma baita dor de cabeça. Vi Kátia sair do banheiro e apontar para a cômoda ao lado da cama onde se encontravam um copo d'água e um comprimido.

-Você deve ter acordado com um pouco de ressaca, esse comprimido vai ajudar.- eu apenas assenti tomando o comprimido.

Tomei um banho rápido e desci para tomar café, Kátia me esperava com tudo posto na mesa, mas aparentemente não tinha mais ninguém em casa.

-Seus pais saíram?- perguntei procurando alguma outra alma viva na casa.

-Eles viajaram à trabalho ontem à tarde, deixaram um bilhete pra mim.

Quando terminamos de tomar café, Kátia e eu arrumamos tudo e enquanto assistíamos TV na sala ela virou pra mim e disse.

-Mia, vamos no shopping?

-Não dá, você sabe que eu tenho que terminar de arrumar minhas coisas já que volto amanhã para Nova York.- quando eu disse isso ela me olhou triste e voltou sua atenção para a TV.

-Aah, é verdade.- Kat disse com um sorriso forçado.

[...]


Quando cheguei em casa fui direto para o meu quarto terminar de encaixotar tudo, quando terminei, tomei um banho bem demorado e me joguei na cama. Não demorou muito para pegar no sono.

Acordo com a luz do sol batendo no rosto e me sinto incomodada, mas só me viro na cama, quando escuto meu pai bater na porta e dizer:

-Filha, o caminhão da mudança chegou, levanta e desce pra ajudar!

-Tá bom! Eu já vou.- me levanto da cama ainda sonolenta e vou pro banheiro, faço minhas higienes, troco de roupa e logo desço para ajudar.

Quando estava tudo no caminhão já passava da hora do almoço e como eu não tinha tomado café, estava morrendo de fome.

-Pai, vamos fazer uma pausa? Estou com fome!- ele sorriu pra mim e assentiu, entramos no carro e fomos a uma lanchonete que tinha por perto.

Depois de comermos combinamos com o dono do caminhão de nos encontrar na nossa casa em Nova York.

Pedi para meu pai para que antes de irmos passássemos na casa de Kátia para me despedir, e assim fizemos.

[...]

-Finalmente chegamos!- eu disse saindo às pressas do carro.

A nossa casa estava exatamente como eu me lembrava, peguei uma caixa e subi para onde seria meu quarto. As recordações começaram à surgir e eu senti uma lágrima escorrer em minha bochecha, limpei o rosto, dei um leve sorriso e comecei a organizar tudo.

Entre ElesOnde histórias criam vida. Descubra agora