Foto: Mary Calassi
Realmente, ele me encara como se quisesse me esganar e eu começo a rir daquilo ainda olhando pra ele que continua sério.
- Não se preocupe é só o meu chefe! - falo me virando para o Carlos.
- Tem certeza? Eu como homem diria que ele está com ciúmes! - diz ele bebendo sua tequila e eu continuo no cozumel.
- Ciúmes de quê se não temos nada? - pergunto gargalhando
- Se você diz!
Jogamos mais uma partida e quando terminamos olho para onde Bernardo está e o vejo sentado no bar com Luíza ao lado; ele parece beber whisky e ela algo parecido com gym; ela tagarela e ele parecia fingir ouvir, seus olhos estão mesmo é em mim e em meus mais novos colegas.
Ela diz algo para ele e se retira, olho para os meninos e me despeço prometendo nos encontrar novamente.
Vou ao bar e peço para a funcionária ao lado do barman me entregar minha bolsa e dou a senha pra ela. Sinto os olhos de Bernardo todo o tempo em mim, mas finjo não ver, ele está a duas cadeiras de mim.
Depois que pego a bolsa passo ao lado dele e o mesmo me para segurando em meu braço e em seus olhos eu posso ver a raiva misturada com algo que eu não consigo identificar.
Ficamos longos segundos assim, até que eu puxo meu braço e sigo meu caminho de volta para o quarto.
Quem ele acha que é para segurar meu braço desse jeito?
E porquê fez isso?
Entro em meu quarto, jogo minha bolsa em cima da mesa, tiro a roupa, tomo banho e logo que termino me jogo na cama, como havia bebido seria fácil dormir.
■■■
Acordo com alguém batendo forte na porta do quarto, levanto e abro.
É o Bernardo, ele está todo arrumado como se estivesse ido à algum lugar.
- Trouxe esses documentos para você dar uma olhada, quero- os pronto amanhã! Quando terminar mande para o meu e-mail. - diz me olhando de cima a baixo reparando em cada detalhe da minha fina camisola, após olhar o meu rosto ele ele me entrega o documento.
- Obrigada, Sr. Ferraz! - respondo formalmente e fecho a porta, não quero discussões.
Coloco a pasta na mesa e volto para a cama, pego meu celular que está dentro da bolsa em cima da mesinha de cabeceira, olho as horas e me assusto, já são 11h00min da manhã.
Vou ao box, tomo banho, quando termino volto para o quarto e quando estou hidratando o corpo, olho para a enorme banheira que eu ainda não desfrutei. Coloco um vestido rosa com preto, sapatilhas e pego minha bolsa, não esqueci de comprar os presentinhos do meu menino.
Pego um táxi e vou para a avenida comercial da grande São Paulo, logo que desço vou entrando nas primeiras lojas de brinquedos que vejo, compro um kit de carrinhos, que é o que ele mais gosta e em seguida vou a alguma loja de roupas comprar umas pra ele, amo esse momento de escolher peça por peça o que ele vai vestir.
Paro em um restaurante de comida caseira pra almoçar, eu estou faminta e amo esse tipo de comida, depois que termino compro um sorvete e em seguida peço um táxi de volta para o hotel. Quando chego e as portas do elevador se abrem me deparo com Luíza que quando me vê faz uma cara de esnobe.
- Não sabia que funcionárias podiam fazer compras, se esqueceu que está aqui à trabalho?
- Não, não me esqueci. E não devo satisfações a você, meu chefe é o Bernardo! - falo e ele aparece no corredor sério observando a cena - E só pra ressaltar, estou fazendo essas compras com o meu dinheiro! - finalizo.
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Meu Chefe Sem Limites
عاطفية(INDICADO PARA MAIORES DE 18 ANOS) O que fazer quando seu chefe é excitante, bruto, selvagem e arrogante? A resposta seria sair correndo, mas e quando se tem uma melhor amiga louca que diz pra você se jogar? É difícil. Jade é uma mulher como pouca...