♥ I'm Better With You ♥

♥ Capitulo 4 ♥

Lauren POV

Diretora: Bem, e o rei e a rainha do baile são... - Abriu o envelope. - ... O príncipe de olhos verdes... - O príncipe de olhos verdes e a Cinderela de vestido azul. - Ouviram-se palva e nisto dois holofotes insidem sobre mim e Austin. Este rapidamente me deu o braço e os dois dirigimo-nos lentamente em direção ao palco onde nos colocaram as devidas coroas nas cabeças e eu sorri. - Parabéns aos dois. - Disse a diretora e saiu do palco. Agora só restava eu e o Austin.

(Leiam com a música ao lado por favor)

Ele estendeu-me a mão e eu agarrei-a sorrindo e recebendo outro de volta. Ele puxou-me até ele e os meus braços rodearam o seu pescoço enquanto os seus agarravam a minha cintura. A minha cabeça permanecia baixa conforme balançava-mos ao som da música e conseguida sentir o seu olhar sobre mim enquanto sorria.

Austin: Porque tens a cabeça baixa? - Ele pergunta e eu olho para aqueles olhos verdes hipnotizantes.

Eu: Porque eu nunca dancei com um rapaz antes e não tenho lá muito jeito. - Ri-mos ao de leve.

Austin: Deixa estar que não és a única, todos dizem que sei dançar mas quando danço com uma rapariga tremo por todos os lados, o que faz com fique tudo mais complicado. - Ri-me. - Por isso estamos iguais.

Eu: Está bem... - Continuei a olhar para os seus olhos e ele para os meus durante um tempo, apenas o som da música era ouvido.

Austin: Adoro os teus olhos, são lindos... - Sorri envergonhada e baixei a cabeça porque senti as minhas bochechas ferverem.

Eu: Obrigada. - Levantei a cabeça e encarei mais uma vez os seus olhos. - Os teus também são muitos bonitos.

Austin: Obrigado. - Sorriu e eu retribuí. - Anda comigo. - Começou a puxar-me.

Eu: Mas e a dança? - Nós tínhamos que dançar até a música acabar.

Austin: Deixa estar isso, anda comigo. - Deixei-me levar por ele e fomos até a um pequeno jardim que existe na parte de trás do pavilhão onde se está a realizar o baile, acho que nunca tinha visto nada tão bonito como este lugar.

Eu: É lindo... - Começámos a passear pelos caminhos de pedra que lá havia.

Austin: Eu sei. De vez em quando venho para aqui pensar, relaxa um pouco.

Eu: Eu compreendo aquilo que deves sentir quando vens para aqui.

Austin: Ai sim?

Eu: Sim, aposto que te sentes sozinho ou muito confuso com a vida e queres que o mundo pare nesse preciso momento até arranjares uma resposta à tua pergunta.

Austin: Como sabes isso?

Eu: Porque é que o eu sinto de vez em quando. - Ele riu-se e senti o meu telemóvel tremer tirando-o da bolsa. Parámos e vi que tinha uma mensagem da minha irmã.

"A mãe acabou de telefonar e o pai foi para o hospital, temos que ir para lá agora! Estou à porta do pavilhão onde andas? Estou preocupada, vem já maninha. Beijinhos. Jadexx"

Eu: Desculpa Austin mas eu tenho mesmo que me ir embora.

Austin: Já? Mas ainda é meia-noite.

Eu: Eu sei mas aconteceu alguma coisa de grave e eu tenho que ir, desculpa. - Comecei a andar mas ele agarrou-me no braço.

Austin: Diz-me só o teu nome.

Eu: Desculpa, eu tenho de ir. - Saí dali disparada. Não havia tempo para nomes, o meu pai está no hospital e eu tenho que saber o que se passa. Comecei a chorar e não conseguia limpar as lágrimas por isso, peguei na máscara e atirei a mesma para o chão. Depois de andar um bom bocado cheguei, finalmente, ao pé da minha irmã.

Jade: Estava a ver que não! Por onde andas-te? - Perguntou-me.

Eu: Isso agora não importa, temos de ir para o hospital agora.

Jade: Sim eu acabei de chamar um táxi. - Assenti e passado pouco tempo o táxi apareceu e levou-nos em direção ao hospital. Quando lá chegámos fomos a correr até à sala de espera onde estava a minha mãe a chorar bastante o que me causou uma grande dor no peito ao ver o seu estado.

Eu: Mãe... - Disse assim que a avistei abraçando-a e quando nos afastámos foi a vez de a minha irmã a abraçar.

Jade: O que é que aconteceu?

Eu: Sim e como é que ele está? - Perguntámos aflitas.

Mãe: Ele está mal, muito mal. Estávamos na sala muito bem quando de repente lhe deu um ataque cardíaco e desmaiou.

Jade: Mas já acordou?

Mãe: Não, pelo menos os médicos ainda não vieram dizer o contrário. - Abraçámo-la mais uma vez.

XX: Familiares do Mr. Peter Roberts? - Ouvi-mos uma voz e largámo-nos, reparando que era um médico.

Mãe: Sim. - Limpou algumas lágrimas. - Diga doutor, como é que ele está?

Médico: Infelizmente ainda não acordou e continua num estado lamentável, durante a noite iremos fazer os possíveis para que ele sobreviva.

Eu: Mas não sabe que isso não é o suficiente? - Disse irritada e se a Jade não me tivesse agarrado eu tinha ido contra o homem.

Jade: Calma, isso não vai adiantar de nada. - Sussurrou-me e eu acalmei-me.

Médico: Nós iremos fazer de tudo, eu prometo, agora vão para casa descansar e venham amanhã, de certeza que já teremos notícias. - A minha irmã assentiu e agarrou em mim e na minha mãe saindo do hospital. Apanhámos um táxi até casa, onde chegámos rapidamente, e fui para o meu quarto a chorar despindo-me. De seguida, meti-me dentro da banheira e tive lá uns 15 minutos e só depois saí. Vesti o meu pijama e deitei-me adormecendo rapidamente.