043 | taylor

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T A Y L O R   C A N I F F

Cheguei em frente à casa de Charlie totalmente com o cu na mão. Eu não sei o que vim fazer aqui. Apenas estava me sentindo mal e peguei meu carro e o primeiro lugar que eu sempre vinha ao meu sentir assim era aqui.

Respirei fundo finalmente tomando coragem e sai do carro. Andei apressadamente até a porta principal e toquei a campainha. Em menos de cinco segundos a senhora Lauterburn abriu a porta.

— Oi, tia. — sorri ao vê-la.

— Taylor! Meu deus, quanto tempo! — ela me abraçou e rapidamente duas crianças apareceram atrás dela. — Estava com saudade de você aqui.

— Eu também estava. — admiti. — Oi Louis, Sascha e senhor Lauterburn. — cumprimentei os irmãos pequenos de Charlie e seu pai, que apenas fez um sinal de dedo positivo com a mão.

— Ela está ensaiando lá em cima, em seu quarto. — Sua mãe disse e eu concordei, subindo as as escadas.

Cheguei em frente à sua porta e parei no instante que ouvi o som de seu violão e a sua doce voz.

Gotta change my answering machine, now that I'm alone. Cuz right now it says that we can't come to the phone. And I know it makes no sense. Cause you walked out the door. But it's the only way I hear your voice anymore. — ela parou por alguns instantes e respirou fundo. Se eu a conheço bem, ela está chorando.

Então continuou:

And I'm so sick of love songs. So tired of tears. So done with wishing you were still here. Said I'm so sick of love songs so sad and slow. So why can't I turn off the radio?

Fechei os olhos e respirei fundo, batendo duas vezes em sua porta cor-de-rosa.

— Já vai. — disse com sua voz embriagada.

Por favor, que você não esteja chorando, Charlie.

Ela abriu a porta serenamente, porém quando viu que era eu, sua expressão mudou repentinamente. Nem sei descrever o que era.

— Oi, o que está fazendo aqui? — perguntou

— Senti a sua falta. — menti. — Eu precisava te olhar de perto, ouvir a sua voz.

Eu não posso mais ser egoísta. Não consigo mais ser assim. Não com ela.

— Eu também senti a sua, Taylor. — ela sorriu.

— As coisas podem voltar a ser como antes? — pedi — Eu preciso de você e você também precisa de mim. Sempre foi assim, Charlie.

— Ok. — ela respondeu simples, dando de ombros e dando espaço para passar por sua porta.

— Como pode ter sido tão fácil? Pensei que você primeiro iria me bater, gritar comigo e me xingar.

— Chega de cu doce, Taylor. — respondeu ela, pegando seu violão de volta. — Cante comigo, como nos velhos tempos. Mas por favor, tente não desafinar e nem me irritar, se não eu juro que te jogo pela janela.

Dou risada e me sento em sua cama, a observando tocar.

— É... Charlie? — a chamo e ela olha para mim — Não era para você estar na casa do Matt há uns vinte minutos? — questiono, apontando para o relógio.

Charlotte arregala os seus olhos e levanta com tudo, largando seu violão ao meu lado, calçando um tênis mais rápido que a velocidade da luz e pegando a sua bolsa.

— Deixa a cantoria pra outra hora, a gente precisa ajudar o Matthew com a Maxine agora!

———

Desculpa pelo atraso, eu estava em semana de prova e não aguentava mais aaaaaaaaa agora eu estou free

música: So sick - Ne-Yo

𝐥𝐨𝐯𝐞 𝐜𝐨𝐮𝐧𝐬𝐞𝐥𝐨𝐫 · 𝐭𝐦𝐜Onde histórias criam vida. Descubra agora