Fogo e Água

41 1 0
                                    

JÁ ERA NOVE E CINCO DA NOITE, quando Glenda se despedia dos pais da amiga Eliza que estava toda contente por ela ter passado a noite em sua casa; onde elas conversaram e jantaram juntas.

Glenda se direcionou até a porta acompanhada por Eliza que fez questão de abrir a porta gentilmente.

- Então, boa noite! até amanhã Eliza! - disse Glenda com os braços cruzados por causa do vento gelado que soprava na varanda da casa.

- Não quer levar um guarda-chuva?- perguntou Eliza vendo a amiga se congelar de frio.

- Acho que não é preciso, a chuva deu uma trégua. Basta um casaco de pele para amenizar esse frio!- disse Glenda tremendo as pernas arrepiadas.

- Calma, a minha mãe tem um casaco..!- disse Eliza eufórica virando se rapidamente quando corria a procura da mãe.

Glenda ficou esperando do lado de fora da casa; na varanda congelada da noite. O silêncio se prolongou durate minutos, até que, uma voz aguda surgiu por trás de seus ouvidos.- Vai acabar congelando desse jeito!.
Então Glenda ficou ainda mais arrepiada, pois não se sabia o motivo do surgimento desse fenômeno. Estava entre o frio e o seu nervosismo por está próxima ao Hugor Fawley que chegou por trás de uma forma assustadora.

- Sim! mas Eliza foi buscar um casaco!- disse ela.

Ele não disse mais nenhuma palavra e deu um sorriso e travessou a porta lentamente. E Eliza vinha descendo a escada com o casaco na mão, passou pelo irmão sem se falarem até chegar em Glenda.

- Aqui está! ...da onde está vindo aquela fumaça?- disse Eliza que logo percebeu a cortina de fumaça que emergia sobre o céu escuro.

Glenda virou-se rapidamente.

- O que deve está havendo?

- Parece que está vindo do centro da cidade.- mencionou Eliza assustada.

- Talvez não! - comentou Hugor logo atrás das duas que não perceberam a presença do garoto.

Eliza virou-se e correu novamente para dentro da casa na vontade de contar aos pais o que ocorrera naquele instante.

Glenda estava achando aquilo tudo muito estranho e confuso. Sabia que já deveria partir e que o seus pais estariam preocupados até momento.

- Você pode está certo Hugor.- disse a garota que não tirava os olhos da cortina de fumaça.

Passos atrás de passos sobre o piso de madeira, vinha o sr. e sra. Fawley e tio com um guardanapo nas mãos.

- Isso não parece ser bom!- comentou o sr. Edward Fawley fitando a fumaça. - Não parece mesmo!.

- Estou começando a ficar preocupada senhor.- disse Glenda trêmula pensando na possibilidade de que a fumaça poderia vim de uma das casas próxima a sua.- Tenho que ir pra casa agora!

- Calma Glenda! eu irei com você. - disse o sr. Fawley agarrando um dos braços da garota. - Eliza e Hugor ficam aqui!

E Glenda foi descendo os degraus da varanda indo em direção a saída caminhando pelo jardim juntamente com o sr. e sra. Fawley.

A chuva já não os incomodava ao chegarem na rua deserta e molhada. Eles desceram a ladeira com pressa; até observarem uma grande aglomeração de pessoas que olhavam o sair das chamas.

Glenda reconheceu aquele perímetro. É onde ficar a sua casa, mais ou menos por alí por perto. Ela estava apavorada e saiu correndo deixando o sr. e sra. Fawley para trás. - Glenda!!

A garota se meteu entre as pessoas tentando encontrar uma visão melhor de sua casa que começara a se envolver em chamas que se iniciou pela casa ao lado, já destruída.

O Sr. Fawley saiu correndo desviando dos curiosos.

- Como pôde deixar isso acontecer? - mencionou ele olhando para o público sem menos saber pra quem ele se referia. - Oblevia-os todos!

Glenda chorava de joelhos no gramado de sua casa. E gritava agonizadamente pelos pais Leonard e Berenice Evans. Mas foi logo amparado pela sra. Fawley que lamentava o ocorrido.

O sr. Fawley correu para trás da casa na tentativa de encontrar uma entrada menos atingida pela chama. Viu que era perigoso se ele tivesse a audácia de aparatar para dentro da casa. Bastante preocupado ele pensou em entrar pela janela ao lado; tomou a iniciativa mais foi interrompido por uma rajada de luz esverdeada que emergiu entre as nuves carregadas.

- Então essa é a tal marca negra!- disse ele para si mesmo.
Na tentativa de pegar o conjurador do feitiço ele saiu correndo para os fundos da casa. Chegando lá ele se assustou ao vê aquele homem de cabelos longos e negros que estava parado de costas.

- Snape? - se perguntou incrédulo.

O homem aparatou rapidamente sem se quer olhar para Edward. Confuso por te visto o tal homem que parecia ter conhecimento,  sumir misteriosamente. Edward entra na casa arronbando a porta dos fundos envolvida pelas chamas.

Edward não enxergava nada além de muita fumaça que transpassava pelos cômodos. Pois então ele sacou a sua varinha e mencionou baixo; - Lumos!. Ele em certo momento ouviu estalos de madeira vinda da sala onde já havia passado segundos atrás.

- Sr. Fawley? - disse uma voz masculina que perguntava sussurrando.

- Quem está aí? - retrucou Edward virando-se rapidamente erguendo a varinha para clarear o rosto do homem corpulento de cabelos longos e grisalhos.

- Ah é você Amos, pensei que era algum trouxa q..! - Edward pigarreou por causa da grande proporção de fumaça que surgiu ao abrir uma porta ainda intacta por sua qualidade material.

- Onde você acha que eles estão? - perguntou o homem cujo o nome era Amos, Amos Diggory.

- Não sabemos, iremos pro segundo andar atrás deles. A chama já se propagava rapidamente sobre o teto e as paredes, eles tinham que sair daquela casa o mais rápido possível. Passaram por situações complicadas ao conseguirem ter acesso ao andar de cima. Chegaram com suas varinhas acessam no último quarto do corredor atingida por altas chamas.

- Venha Amos, temos que tira-los daqui!- Gritou Edward.

- Precisamos avisar aos outros Aurores sobre o que está acontecendo aqui! - comentou Amos verificando as condições de saúde do homem estirado no chão empoeirado.

- Não será mas necessário! - replicou Edward carregando a sr. Berenice Evans desacordada. - O culpado por tudo isso já se materializou logo que cheguei aqui.

- Não conseguiu pega-lo?
- Fiquei sem reação ao ve-lo!- respondeu Edward.
- Mas porque homem?- perguntou o homem confuso tendo em seu ombro o braço esquerdo de Leonard Evans.

- Depois eu te explico melhor.- respondeu Edward cortando a conversa e que já se preparava para aparatar juntamente com Amos.

Eles surgiram novamente para o fundo do quintal, deitaram os corpos no molhado gramado e com suas varinhas os dois mencionaram sobre a casa.

- Aquamenti! - fazendo jorrar litros e mais litros de água sobre o teto em chamas.

Crônicas Ocultas do Mundo Bruxo: A Sociedade AmeaçadaOnde histórias criam vida. Descubra agora