36°Capítulo.

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            ☪Narrado Por Perigo☪

Uma semana se passou e a Sofia tava me ajudando bastante. Mas eu não largaria mesmo a minha vingança.
Era sexta-feira. No sábado ia ter baile no morro. Tomei um banho, vesti meu short azul da Hollister, um boné da kings. Calcei uma Tênis branco da adidas. Fiquei sem camisa mesmo, peguei meu fuzil e coloquei atravessado no corpo. Desci rápido e minha tia estava colocando a mesa do café. Gabriela tava sentada no sofá. Dei um beijo na testa da minha tia e depois na da minha Irmã.
Gabriela: Ta cheiroso.
Perigo: Sempre, linda. Vou indo beijo.
Heloísa: Não vai comer?
Perigo: Não tia. Eu como lá. — Sai saindo. Motei na minha moto e sai rasgando pra boca. Cheguei e o Léo tava lá ele saiu da minha cadeira e eu me sentei na mesma, ela sentou na cadeira de frente pra mim.
Léo: Patrão, a Malu, ta no quartinho, ela quer falar com contigo.
Perigo: Essa piranha não aprende mesmo né, porra. Mas que caralho. — Levantei e entrei no quartinho, ela tava sentada na cama, com o pé engessado, e o braço. Encarei-a. Ela me olhou assustada.
Malu: Oi, Meu amor.
Perigo: Tu não aprende mermo, né porra!? O qud tu quer aqui? Eu nao avisei que nunca mais quero ver a porra da tua fusa, caralho.
Malu: Calma, porra. Eu vim para me desculpar, não me trata assim, porra. Já basta o que tu fez comigo. Não ta satisfeito!? Olha aqui? Porra!
Perigo: Fala baixo comigo! Porra, tu pediu pra isso, caralho, queria o que? Que eu te desse carinho? Ta pistola?
Malu: Te fode, Gustavo, vim para me desculpar. Sempre estive cobtigo e não vou me contentar em ficar longe de tu  só por causa da tua ameaça. Não mesmo.
Perigo: Tu não tem jeito mesmo, vadia.
Malu: Cala a boca. Ordinario. Sempre me doei por ti, e agora tu me trata assim? Vai se foder, e ó, eu não vou embora tão cedo, me escutou?
Perigo: Tá, tá. Porra, só me deixa em paz. Vou de dar só mas um voto de confiança.
Malu: Eu sabia que me entenderia. Te amo!
Perigo: Rala da minha frente antes que eu desista! Anda! — Ela levantou com dificuldade. Me deu um selinho e o Léo levou ela. Bufei e sentei na minha mesa, fiquei contando a contabilidade. Fiquei resolvendo os negócios no escritório. A Gabriela saiu entrando no mesmo e eu me assutei. — Avisa quando for vim, porra.
Gabriela: Tá devendo, porra?
Perigo: To memo. — Ela se sentou na cadeira de frente pra mim.
Gabriela:Maninho lindo do meu coração.
Perigo: Dinheiro né?
Gabriela: Me surpreendo com sua inteligência maninho!— ela foi irônica.
Perigo: Haha! Quanto Gabriela?
Gabriela: Uns 500 então, sabe.
Perigo: Porra, tu acha que eu sou o dono do banco Itaú, né? Puta que pariu, menor!
Gabriela: Ai Gustavo larga de ser mão de vaca, eu hein.
Perigo: Toma! — entreguei um bolinho de dinheiro a ela. — Onde tu vai?
Gabriela: Na festa da Jéssica da minha escola com as meninas daqui do morro.
Perigo: Olha lá em.
Gabriela: To levando camisinha papai?
Perigo: Gabriela, não brinca comigo!
Gabriela: Ain pai para.
Perigo: Se eu desconfiar que tu ta beijando na boca, ou dano a buceta, dona Gabriela, eu mesmo te deixo careca.
Gabriela: Eu pago pra vê, maninho! — Ela sorriu irônico e mandou um beijo no ar pra mim. Bufei e ela saiu do escritório. Essa garota ainda me mata do coração. Fiquei mais um pouco no escritório.

☪Fim da narração do Perigo☪

A Patricinha & O Dono Do Morro *(CONCLUÍDA)  Onde histórias criam vida. Descubra agora