72°Capítulo.

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Sofia: Pode falar, tio. -encarei-o apreensiva. -Ele se sentou do meu lado.
Carlos: pode voltar pra casa. Seu pai foi embora, ele não vai morar lá. Eu tentei por juízo na cabeça do seu pai. Mas ele não me escutou. Estou desconfiado que aquela garota fez um ritual espírita pra ele por que não é possível. - dei uma leve risada.
Sofia: Tu bem tio. Obrigada.
Carlos: Não precisa ir se não quiser.
Sofia: Eu vou. Lá é o meu lar. - tio Carlos me deu um abraço rápido e depois se levantou.
Carlos: Juízo em. Se precisar de alguma coisa, eu tô aqui.
Sofia: Obrigada, tio. - sorri peguei minha mochila e sai. No meio do caminho encontrei o Léo. - Ei, Léo! - ele veio até mim e me abraçou.
Sofia: Tudo bem? Você tá parecendo meio atordoado.
Léo: Sim. Sim, tô de boa. Bom, vou lá. Foi bom te vê. - ele me deu uma última olhada, e desceu o morro. - fiquei meia encabulada. Fui andando até em casa. E quando abri a porta, pra minha surpresa meu irmão estava seminu, com a minha " ex cunhada " seminua, quase transando na merda do meu sofá.
Sofia: Não acredito que eu estou vendo isso. - ele se assustaram e começaram a se vestir.
Patrícia: So-sofia. - gaguejou enquanto vestia a calça.
Henrique: Achei que tinha ido embora de casa irmãzinha. - ele foi irônico.
Sofia: Só fala comigo quando estiver de calças. Sério que você teve coragem pra voltar com meu irmão?
Patrícia: Por favor não me julgue. Eu amo ele.
Sofia: Jurava que você gostava da Gisela. - disse subindo as escadas.
Henrique: Aquela psicólogazinha?
- eu só subi. Deitei na minha cama e fiquei fitando o teto. Pensando claramente em como eu estou com saudades do idiota do perigo. Do beijo dele, da transa. Affe! Para Sofia! Stop!None of this Sofia! No boy scam! - repiti pra mim mesma. Mas parece que essas palavras não estavam fazendo efeito. Que saudades daquela boca gostosa do caralho daquele merda do caralho!
- peguei meu celular no criado-mudo, disquei o número do Gustavo e fiquei meia hora encarando o celular. Até que eu apertei naquele botãozinho verde.
Gustavo: Saudades é?
Sofia: Que saudades o que, larga de ser convencido.
Gustavo: Aham, sei. Me ligou pra que então?
Sofia: Eu não ia ligar pra você. Disquei o número da Duda errado, simplesmente.
Gustavo: Ah, confessa que tu louca na pegada do moreno, vai.
Sofia:Ah não, acho que prefiro os loiros.
Gustavo: Tchau Sofia.
Ele desligou na minha cara e eu dei risada, obviamente ele ficou extremamente puto.
Eu tava mega intediada. A tarde toda não tinha nada pra fazer. Minhas amigas não vem me visitar. Não tenho nem um boyzinho pra me distrair. Que vida difícil.
A tarde passou voando e logo chegou a noite. E pra minha "sorte" eu tive que ficar ouvindo os gemidos da Patrícia. Aff será que meu irmão é bom nesse nível. Credo Sofia! Olha aonde você chegou. - pensei.
Sofia: DA PRA VOCÊ GEMER UM POUCO MAIS BAIXO CUNHADINHA? EU ESTOU TENTANDO DORMI.- gritei mas não obtive resposta. Coloquei o travesseiro na cara e finalmente consegui dormi.

(...)
Acordei no meio da noite, estava exatamente sufocada. Não enxergava nada, parecia que estava em uma sauna, quente e cheia de fumaça.
Escutei a voz do meu irmão bem lá no fundo, com alguns gritos de desespero aparentemente da Patrícia. Eu já não conseguia mais respirar. Uma sensação horrível tomou conta de mim e eu apaguei.

A Patricinha & O Dono Do Morro *(CONCLUÍDA)  Onde histórias criam vida. Descubra agora