43°Capítulo.

3.8K 171 8
                                    

Depois de longos 30 minutos, eu finalmente cheguei ao aeroporto. E vi a minha melhor amiga, ela veio correndo na minha direção e pulou no meu colo, eu abracei ela forte.
Duda: Meu Deus, que saudades!
Sofia: Saudades, saudades!
— Ela desceu do meu colo e me apertou no abraço.
Duda: Te amo! — Nós rimos.— Vamos comer, pra tu me contar todas as novidades!
Sofia: Não me diga que aquilo tudo ali é seu eduarda!?
Duda: É sim, amiga. — Nós rimos e eu ajudei ela com as 5 malas, nós fomos até a lanchonete do aeroporto. Comemos um lanche enquanto colocavamos todos os assuntos em dia. — Quer dizer que você está apaixonada por um dono de morro?
Sofia: Não, Duda, eu não estou apaixonada.   A gente só nós beijamos.
Duda: Hummmmmm, sei!
Sofia: Boba! — nós rimos.  — Chamamos um uber,que nos deixou na beira do morro.
Duda: Me diga por favor que você não mora lá em cima, amiga.
Sofia: Meu sonho falar isso.
Duda: aaaaaaa. — dei risada da cara dela.
Sofia: Vamos pagar moto taxistas para nós deixar lá em cima.
Duda: Por favor, né. — Pagamos três moto taxi. Um para me levar, outro para levar a duda, e o outro para levar as malas. Pagamos o moto taxi e entramos em casa. Daniel, Henrique, e patricia estavam no sofá comendo.  Daniel se levantou e foi logo abraçar a Irmã dele.
Daniel: Que saudades!
Duda: Também maninho.
— Subimos para o meu quarto e o daniel colocou as malas da Duda no meu quarto.
Sofia: O que achou da casa?
Duda: É, da pra morar. — Fiz uma cara feia pra ela e nós começamos a rir. — Como eu tava com saudades disso, amiga!
Sofia: Eu também.  — Ficamos conversando o resto da tarde, comemos mais algumas coisas. E logo anoiteceu. Estávamos na sala assistindo tv e o meu celular tocou.

Sofia: Perigo?
Perigo: Eu mesmo.
Sofia: Tudo bem? Aconteceu alguma coisa?
Perigo: Não, não. Ta tudo bem. Só queria me despedir.
Sofia: Desiste disso, por favor.
Perigo: Agora não dá mas, sofia. Tenho que ir.
Sofia: Então, tá. Por favor, toma cuidado.
Perigo: Vou tomar.

Off.

Duda: Era o boy?
Sofia: Sim.
Duda: E aí? Ele desistiu?
Sofia: Não, nem vai.
Duda: Vixe.
Sofia: Tomará que dê tudo certo.
Duda: Vai dá.
— Vi a porta da sala sendo aberta e a Gabi entrou.
Gabriela: É você não conseguiu. Ele ta indo.— Disse sentando no sofa.
Sofia: Me perdoa Gabi, eu tentei, eu juro.
Gabriela: Ta tudo bem, você não tem culpa.
Sofia: Me desculpa.
Gabriela: Suave, Sofia. Relaxa. Tomará que ele morra pra largar de ser um otário filho da puta.
Duda: Nossa.
Gabriela: Quem é ela?
Duda: Prazer, Eduarda, mas pode me chamar de Duda. Sou melhor amiga da Sofia.
Gabriela: Achei que a melhor amiga da sofia era a andressa.
Sofia: Ah andressa também é.
Duda: Calma aí, é sério que você tem outra melhor amiga? Não estou acreditando nisso, Sofia.
Sofia: Amiga...
Duda: Amiga uma virgula! Estou incrédula!
Gabriela: Vou indo, então sofia.
Sofia: Gabi, se tiver qualquer notícia, por favor, não deixa de me avisar.
Gabriela: Pode deixar. — Disse e saiu da casa. Logo que ela saiu, a Duda ia falar alguma coisa, só que à Patrícia junto à Gisela, entraram na sala.
Patrícia: Duda! Soube que você estava qui e vim logo te ver! Que saudades.
— Ah Duda se levantou e as duas se abraçaram.
Duda: Como você tá linda! Que saudades. E quem é ela? — Disse saindo do abraço.
Patrícia: É a minha psicóloga.
Duda: Como assim psicóloga?
Sofia: Vou deixar vocês conversando, vocês tem muito o que convesar.
— Sai de casa e fui até a casa da Manu, bati no portão e a mesma me atendeu com uma cara horrível de choro.
Manuela: Oi, prima.
Sofia: O que houve, Manu?
Manuela: Entra, prima.
— Entrei e nós sentamos no sofá.
Sofia: Ta tudo bem?
Manuela: Não, não tá tudo bem, prima. Eu to com medo, muito medo. De perder o homem da minha vida. — Ela começou a chorar e eu abracei-la.
Sofia: Calma, Manu. Vai dar tudo certo, não fica assim.
Carlos: Tira essa garota de casa, pelo amor de Deus, não aguento mais essa choradeira dela, por aquele trombadinha. — Disse meu tio.
Manuela: Trombadinha nada, pai! Não enche!
Carlos: Trombadinha nada, pai! Não enche! — Meu tio imitou a manu, e eu comecei a rir.
Sofia: Sai daqui tio! — Disse entre risadas e ele saiu.
Manuela: Primaaaa, não faz palhaçada, é sério, poxa. — Ela fez bico e eu abracei ela forte.
Sofia: Vai ficar tudo bem, ok. Confia.
Manuela: Ta bom.
Sofia: Agora eu tenho que ir embora, a Duda ta lá em casa.
Manuela: Ah nojenta da sua melhor amiga?
Sofia: Não fala assim dela, tá!
Manuela: Ranço!
Sofia: Beijo, manu. Fica bem. — Ela só assentiu e eu sai da casa dela.
Meu coração tava na mão eu estava realmente preocupada com o que podia acontecer com o perigo. Entrei em casa e peguei a Patricia e a Gisela em altas pegações no sofá da sala. Sorri comigo mesma. Meu Irmão merecia esse chifre épico. Hahaha. Tentei não fazer barulho mas esbarrei na mesinha sem querer.
Sofia: Ops! — Elas se assustaram e a Patrícia saiu do colo da Gisela se explicando. — Ei, ei ei! Não precisa se explicar. Ta tudo sobre controle. Não vou contar nada para o Henrique. Mas por favor, vão para o quarto. Senão ele pode pegar vocês duas ai.
Patrícia: Obrigada, Cunhada. Tu é demais. Te amoooo! — Ela me abraçou rápido e pegou na mão da Gisela e as duas foram para o quarto. Fui para o meu quarto e a Duda já tava dormindo na minha cama. Já que a cama era de casal. Tomei um banho vestido um baby doll. E deitei do lado dela, mas não consegui pregar os olhos a noite toda.

A Patricinha & O Dono Do Morro *(CONCLUÍDA)  Onde histórias criam vida. Descubra agora