95°Capítulo.

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》》》 NARRADO POR DUDA 》》》

Duda: Aí! Eu tô sentindo muita dor! - disse acordando a minha melhor amiga.
Olhei para o lençol e ele estava completamente tomado por sangue que não parava de sair da minha parte íntima.

- Ah Sofia levantou e olhou a situação assustada.
Duda: Faz alguma coisa amiga. Eu tô me sentindo fraca, tô perdendo minhas forças. Eu não quero morrer! - comecei a chorar. Eu tava fraca demais, meu corpo tava pedindo ajuda. Eu não conseguia mais raciocinar.

(...)

Quando eu acordei olhei ao redor e pude me sentir aliviada por ainda está viva.
Olhei mais um pouco e percebi que estava em uma sala de hospital com os meus pais e meu irmão juntos.

Lúcia: Que bom que acordou, minha menina.
Duda: Mamãe! - chorei ao ouvir sua voz trêmula por preocupação. - ela me abraçou.
Lúcia: Agora está tudo bem. Você vai daqui direto pra casa.
Danilo: Eu sabia que não era uma boa ideia você ir pra uma favela.
Daniel: Não caga pela boca, Sr Danilo, a culpa não é da favela, a culpa é da Duda mesmo, quem mandou ter fogo no rabo.
Lúcia: Mais respeito com o seu pai, Daniel. Com a sua irmã principalmente.
Duda: Me perdoa mamãe e papai!?
Lúcia: Mas é claro, querida. Ah culpa não é sua. Aquela sua amiga te influenciou, não foi!? Você não fazeria uma coisa dessa por si só!
Duda: Sim, mamãe. Sofia está mudada e me influenciou. - Sofia que me perdoe mas eu não poderia dizer aos meus paizinhos que fiz por si só.
Daniel: Além de a sinica é mentirosa. Que vergonha alheia. - Aí, como o Daniel é estressante! - pensei.
Danilo: Cala à boca menino! Senão vou ser obrigado a mandar os seguranças a tira-lo daqui. - Bem feito - pensei.
Daniel: Não precisa. Eu me retiro sozinho. Tomara que a Sofia nunca te perdoe, maninha!
Duda: Eu que não vou perdoar ela por ter me posto nessa furada. Aliás, se ela estiver aí fora, pode dizer que não quero ve-la.
- ele saiu batendo a porta.
Lúcia: Fez certo. Ah, eu e seu pai vamos entrar na justiça contra os pais de Sofia por abandono de incapaz, já que ela ainda é de menor com apenas dezesseis anos.
Duda: Eu acho que realmente não precisa, mamãe!
Danilo: Se você acha...tá tudo bem, filha.
Duda: Mas enfim, o que houve com o feto?
Lúcia: Felizmente o feto de um traficante morreu, filha. - meu sorriso foi de orelha à orelha. Eu não poderia está mais feliz. Foi bom enquanto tive relações com o Léo, mas um filho de um sem futuro já é demais, eu não me chamo Sofia pra gostar de pouca coisa. O pouco não me favorece, a miséria não me faz, se um dia eu, Eduarda Nils fui boa e sem ambição, foi só por brincadeira.
Um dia eu realmente fui melhor amiga da Sofia. Mas desde que ela resolveu viver em extrema pobreza, é... acho que, HAHAHA, não fui criada pra conviver com gente miserável. -Pensei

Mais tarde eu tive alta e sai do hospital com os meus pais, tinha várias ligações perdida da Sofia, essa garota não me deixa em paz.

Fomos para o aeroporto e pegamos nosso jatinho particular. Finalmente livre dessa droga de lugar que se chama: RIO DE JANEIRO.

A Patricinha & O Dono Do Morro *(CONCLUÍDA)  Onde histórias criam vida. Descubra agora