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A cidade de Mûre se localiza no continente africano, antigamente era um terreno amplo que possuía uma trilha e mais de dois hectares de mata fechada com árvores nativas e, principalmente, amoreiras silvestres

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A cidade de Mûre se localiza no continente africano, antigamente era um terreno amplo que possuía uma trilha e mais de dois hectares de mata fechada com árvores nativas e, principalmente, amoreiras silvestres. O território foi colonizado em 1620 pelos portugueses, dois anos depois chegaram outros povos, como os austríacos e os espanhóis.

No passado, esta cidade já foi alvo de três guerras contra os franceses por disputa de território. Hoje em dia, Mûre é uma diversidade na miscigenação, habitando assim pessoas de várias etnias, classes econômicas e sociais.

Ao centro de Mûre há altos prédios e arranha-céus, um grande centro econômico e um comércio rico em importações mantendo maior vínculo com a China, os Estados Unidos e o Brasil, assim importando alimentos, especiarias, roupas, entre outras coisas.

Ao norte de Mûre fica o povoado, onde vive a população menos favorecida e o restante da área é dividida em comunidades de vinte grandes bairros que distinguem diversos povos um dos outros.

O mais importante Museu da História de Mûre possui arquitetura contemporânea remetendo assim para uma construção única e vernacular.

Em toda a cidade há uma fusão cultural bonita aos olhos de quem vê, algumas ruelas possuem mosaicos desde as paredes até o chão.

O que também se nota é a conservação da vegetação, tendo muitas árvores, arbustos e plantas rasteiras espalhadas pela cidade, apesar do desmatamento que a região já enfrentou.

Em meados de 1940, na mesma cidade, as crises, os manifestos e os combates se iniciavam. A tristeza circundava o clima de conflitos.

Com sua frieza, a fome e as doenças atingiam lentamente os olhares marejados por medo e dor das crianças.

A cada tiro que ecoava pelos cantos da natureza, uma desastrosa injustiça destruía os alicerces da esperança prejudicando as expectativas do amanhã.

Homens honestos, mulheres e jovens, todas pessoas inocentes pagavam um preço alto pelo caos armado desencadeado pelo Poder, sentiam muita insegurança e angústia.

Corpos eram presos em cativeiros, as suas almas gemiam acorrentadas ao martírio, e garotos eram recrutados como soldados para provarem o sabor do ódio brotando em seus interiores, como flores de pétalas douradas.

O sol não surge no céu para todos, há lugares que os seus raios limitam-se e não conseguem atravessar barreiras.

Dulce estava construindo e sustentando um romance com Amani. Por coincidência do acaso tiveram que se separar, pois ele foi recrutado para servir o exército e deixou a sua amada com muita saudade e desgosto.

No início trocavam bilhetes, que Dulce tem até hoje os papéis velhos e amarelados guardados, mas já se passaram mais de dez anos que ela não recebe mais nenhuma notícia dele e isso a preocupa demais.

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