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minho odiava festas, e se tornava ainda pior quando seus amigos te obrigam a ir.

ele ficava em canto com bang chan enquanto apenas observava a movimentação do local, prestando atenção nos mínimos detalhes e no quanto não queria estar ali. e para piorar ainda mais, ainda não tinha um celular para lhe dar a devida atenção e tirá-lo do mundo social. sua desculpa não estava ali.

-- channie, eu quero ir embora.- resmungou feito uma criança mimada vendo o mais velho rir em seguida.- se vamos continuar aqui, pelo menos, procure por comida decente e bastante suco!- pediu, sorrindo quando chan lhe deu um beijo na bochecha antes de caminhar a procura de seu pedido.

bang chan também estava entediado, mas era sua obrigação estar ali. ele prometeu que iria e não cumprir as coisas é ruim demais. acabou arrastando minho junto consigo para não ficar só.

entrou na cozinha do local, levando quase dois minutos para poder encontrá-la. o local estava lotado de meninas que gritavam e faziam sua festinha particular. um silêncio repentino brotou no lugar o que assustou chan de início, mas resolveu não ligar. separou um prato com bastante comida que minho gosta e logo se virou para voltar ao centro da casa, sendo interrompido por uma das meninas parando em sua frente.

-- oi, bonitinho. só quero saber uma coisa: você namora?- perguntou, olhando para chan e esperando um não como resposta.

o australiano congelou por alguns segundos e coisas daquele gênero começaram a revirar sua cabeça. ele namora? ele e minho namoram? não tinham um rótulo, o pedido muito menos fora algum dia cogitado e às vezes se determinavam como namorados, mas eles realmente namoram?

-- ah, sim. desculpe.- exibiu um sorriso forçado, porém bonito, e logo seguiu de volta para a mesa.- hey.

encarou o rosto de minho que sorriu abertamente ainda mais quando viu a comida e não demorando para começar a comer. bang chan ficou apenas lhe encarando, criando dúvidas.

ele só contou sobre aquilo quando chegaram no apartamento do menor, por volta das uma e meia da madrugada. deitaram-se um ao lado do outro e chan criou coragem para falar.

-- uhn, uma menina na festa me perguntou se eu namoro e por alguns segundos eu não soube o que responder.- disse, sentindo-se um tanto que confortável por minho estar acariciando seu cabelo.- sei que estamos juntos mas isso é realmente um namoro?

minho olhou para o mais velho, assentindo antes de lhe dar um beijo rápido nos lábios. estava perdido, ao ponto de apenas querer ficar ali e escutar o que ele tinha a dizer.

-- não quero que tenhamos um rótulo, sabe? pois essa palavra já esteve entre nós antes e não foi algo favorável, entende? acho que criei trauma de rótulos.- minho soltou uma risada fraca, se encolhendo debaixo do cobertor.

-- não precisamos de um rótulo, chan. desde que você saiba o quanto eu te amo, já estarei satisfeito.- abraçou a cintura do mais velho, fechando os olhos e pensando na possibilidade de ir dormir.

-- uhn, mas eu quero fazer algo agora.- minho abriu um olho, forçando o outro a ficar fechado e encarando o menor.- quero que seja oficial, mesmo que faça mais de meses que estamos juntos.

-- como assim, channie?

-- isso vai ser engraçado, mas me espera um pouco!- se levantou, caminhou até a escrivaninha do quarto e pegando uma caixa de dentro da mesma.

não era um anel, pois a caixa era grande demais para isso o que fez minho arquear as sobrancelhas e se questionar. o que era?

-- pronto. eu não pensei no que dizer porque isso é completamente inusitado, mas queria que fossemos oficial para o mundo. quero poder ir em uma festa e dizer que sim, eu namoro a melhor pessoa desse mundo. poder entrar nesse quarto e pensar que isso é um rótulo para a sociedade, pois eu e você não precisamos de um. eu te amo muito, minho. você aceita ser meu namorado?

minho ficou em choque por alguns segundos, demorando para responder o óbvio. não acreditava que estava sendo pedido em namoro pelo seu 'namorado' em plena duas horas da madrugada. era insano!

-- wah, é claro que eu aceito, chan.- sorriu, sentando-se na cama e segurando as bochechas do menor.- eu te amo, bang chan.

o garoto teve tempo de exibir um sorriso mínimo antes de sentir os lábios de minho contra os seus em um beijo calmo e apaixonado. chan amava aquela sensação, ainda mais quando minho acariciava seu maxilar enquanto finalizava o beijo com selinhos.

-- tome! acredite: é mil vezes melhor que um anel.- entegou a caixinha nas mãos do mais novo que não hesitou em abri-la.

era um celular novo.

[♡]

após meses
minho finalmente
ganhou seu celular novo
e eu criei vergonha
para att klkklllllll

again [bangchan+?]Onde histórias criam vida. Descubra agora