¢αρíтυℓσ 1

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Aviso: Esta fanfic é escrita em Português de Portugal, se não perceberem algo ou tiverem alguma dúvida em algumas palavras ou expressões digam nos comentários ou por mensagem, eu responderei o mais rápido possível. Haverão asneiras e palavras de caráter sexual

Já agora espero que gostem da fanfic, votem na fanfic e por favor comentem eu gosto de saber a vossa opinião, positiva ou negativa e irei responder-vos sempre que comentarem. Se quiserem podem falar comigo, estou sempre aberta a novas amizades. Beijos e boa leitura.

Aviso 2: Todas as personagens e nomes são meramente representativos eu não quero insultar alguém mas haverá sempre alguém que será insultado e se for o vosso ídolo ou ídola peço imensa desculpa.

1 ano antes:

Como sempre ele esperava por ela em casa, sim eles partilhavam casa, ele deu de tudo para alugar aquele apartamento para os dois, ele trabalhava todos os dias, um trabalho a tempo inteiro e um part-time e agora estava no trabalho a tempo inteiro apenas e ela trabalhava na empresa da família, ambos namoravam desde adolescentes, estavam juntos há 7 anos, ele tinha 16 quando a pediu em namoro e ela tinha 15, muitos disseram que nunca iam durar porque eram umas "crianças" ainda, os amigos apenas lhe disseram para ter cuidado com ela nada mais, agora 7 anos depois tudo corria bem e viviam juntos há alguns anos. Mas nesse dia já a hora dela chegar tinha passado e ele estava preocupado como sempre ficava.

Brian: Onde é que ela anda? -pergunta andando de um lado para o outro na sala, uma hora de atraso não era comum, quando ela finalmente chega ele percebe que aquele não era bom dia e que algo definitivamente se tinha passado- Amor o que se passou? -pergunta ao ver a expressão séria da namorada, mas ela apenas ignora e senta-se no sofá apoiando o rosto nas mãos-

Ela: Eu não quero falar. Vê se comes qualquer coisa, eu vou tomar um banho -diz levantando-se sem sequer o encarar, algo se tinha passado e ele sabia mas o melhor seria esperar antes de falarem para ela se acalmar, era assim que ele evitava discussões-

Ele faz a comida para os dois e depois vê a sua pequena chegar com o cabo molhado, ele leva-a à casa de banho e ajuda-a a secar o cabelo e dá-lhe um beijo e ambos começam a comer e quando acabam ela começa a lavar a louça e ele abraça-a por trás mas isso parece não ter sido um bom movimento pois ela vira-se e encara-o séria.

Brian: O que se passa pequena? -pergunta novamente preocupado e também confuso pela mudança de humor, ela empurra as mãos dele da cintura dela e a seguir empurra-o indo para longe dele, ele suspira e vai até ela que estava no sofá-

Ela: Tudo bem, nós precisamos de falar, eu acho que é melhor acabarmos e ficarmos por aqui -diz com um ar sério e ele não conseguia distinguir nenhuma expressão na cara dela, ela parecia estar indiferente, apenas séria mais nada-

Brian: Porquê? Depois de 7 anos dizes isso assim do nada? Não faz sentido -diz confuso e por dentro sentia um aperto enorme no peito, aquilo não podia estar a acabar assim, ele não conseguia aceitar isso fosse como fosse-

Ela: Porque sim, eu acho que estamos a insistir numa relação que nunca será nada, esquece isso Bria, segue a tua vida e eu sigo a minha -diz levantando mas ele segura o pulso dela, ele não estava chateado, apenas estava... triste, destruído... sim algo parecido com isso-

Brian: Nunca será nada? Estes 7 anos não foram nada para ti? Não me acredito que disseste isso, pára de fugir, o que é que se passou para estares a fazer isto? Podemos resolver o que quer que seja -diz quase em aflição e pânico, ele não sabia viver sem ela-

Ela: Eu não sei Brian, não se passou nada, deixa-me estar, eu vou-me embora, acabou, eu já não quero isto, não há nada para resolver, vamos deixar de desperdiçar tempo com isto, larga-me -diz puxando o braço e ele solta-a, ela pega na mala e sai, ele deixa o seu corpo cair do sofá, o que é que ele faria sem ela?-

De repente ele acorda e senta-se ofegante na cama e olha em volta, nada, nada tinha mudado, a casa era mesma, apenas 1 ano se tinha passado e ele estava sozinho, ele estava assim desde esse dia, mais uma vez voltou a sonhar com isso, não era o sonho favorito dele mas se ele pudesse escolher apagava esse momento.

Ele ainda se lembrava do quanto chorou depois dela sair, chamou todos os amigos e eles apoiaram-no, tentaram acalmá-lo e não lhe disseram nada que não devessem, todos eles apareceram rapidamente e não podiam acreditar no que se tinha passado visto que também eram amigos dela.

Agora ele já não conseguia aproximar-se de mulheres, ele não queria, não a conseguia esquecer e isso fazia com que ele se odiasse e a odiasse a ela também, mas de nada ia adiantar, já nada das coisas dela estavam ali, ela levou tudo no dia seguinte enquanto ele trabalhava, nem se de ao trabalho de se despedir, nada, mudou o número e nunca mais ninguém ouviu falar dela.

Com a ajuda dos amigos ele meio que ultrapassou esse momento mas ainda a amava, depois de 7 anos é difícil recuperar de algo assim. Ele decide parar de pensar nisso e vai tomar um banho, quando acaba olha-se ao espelho e vê uma sombra do homem feliz que ele era com ela, irónico. Ele veste-se, come qualquer coisa e vai para o trabalho, agora tinha um trabalho bom numa direção de uma empresa com os amigos por perto.

Sentou-se à secretária e encarou a parede em branco, começou a trabalhar tentando esquecer o sonho que o perseguia muitas vezes, será que ele não se podia esquecer disso? Já se tinha passado um ano, ele próprio tentava esquecer mas não conseguia e isso perseguia-o.

i ℓσvє(∂) yσυ ☦ вriαท кαทg / yσυทg кOnde histórias criam vida. Descubra agora