¢αρíтυℓσ 15

138 24 6
                                    

MinHee POV

Esse mês passou e o Brian não me deixou em paz um único dia, o meu pai utilizou todos os contactos dele e o hospital já estava completamente pronto o que quer dizer que eu comecei o tratamento há uns dias, o Brian insistiu em ir a todas as consultas e aos tratamentos, ele estava sempre lá, entrelaçava a mão com a minha e ouvia tudo com atenção. Era bom ter o apoio dele mas mesmo assim ele estava a faltar ao trabalho e tudo mais por minha culpa e foi isto que eu quis evitar há um ano.

Eu: Vou indo para casa, estou cansada -digo quando saímos do hospital depois de passar a tarde toda ali-

Brian: Eu levo-te a casa -diz visto que ele me tinha trazido no carro dele, entramos no carro e eu fico a olhar pela janela- Não vais conseguir que eu me afaste de ti, eu amo-te e vou apoiar-te mesmo nos maus momentos e mesmo que não queiras -diz enquanto conduzia, ele as vezes parece que adivinha-

Eu: E quando quiseres um filho vais tê-lo com quem? Com outra? Segue a tua vida Brian, eu não me importo que vás ser feliz com outra, qualquer um faria isso, ninguém te culparia por seguires em frente -digo e nesse momento ele encosta o carro e estaciona rapidamente assustando-me-

Brian: Eu não sou como os outros. Ninguém te poderá amar como eu te amo e eu não posso amar ninguém da forma que te amo a ti, o amor é assim, o amor é até o fim não é até quando tu decides que deves ir embora ou que eu devo ir embora, nós não mandamos nesta porra. Eu amo-te a ti e se tens algum problema com isso é bom que te comeces a habituar porque eu não vou seguir em frente, não sem ti. -diz parecendo farto e eu fico surpresa-

Eu: Mas... -começo a dizer mas eu ele interrompe rapidamente-

Brian: Mas nada, já disse se tens algum problema habitua-te porque não te vou deixar por mais ninguém nem por causa de doença nenhuma, és minha até o fim e eu sou teu até o fim. Agora pára com as merdas que estás a dizer e vamos para casa e vais descansar -diz sério e volta a conduzir e eu fico calada o resto do caminho, não sabia que ele tinha este lado, talvez foi esta situação em que estamos que o fez tomar uma posição, quando chegamos a minha casa ele sai do carro e abre-me a porta para eu sair-

Eu: Desculpa -digo saindo do carro percebendo o erro que tinha feito-

Brian: Não peças desculpa, anda descansar -diz entrelaçando a mão com a minha e vamos para dentro, ele cumprimenta de novo os meus pais e sobe comigo para o quarto- Vai tomar um banho, eu preparo o pijama e qualquer coisa para comeres -diz e eu faço o que ele manda, mandão aff-

Quando saio do banho ele estava sentado na minha cama a ver televisão à minha espera com tudo já preparado. Eu vesti-me e sentei-me ao lado dele e começo a comer e vejo que ele estava um pouco chateado porque estava ainda sério e calado.

Eu: Abre -digo e levo a comida à boca dele, ele ia recusar mas eu faço beicinho e ele cede rapidamente e dá um sorriso-

Brian: Vês porque é que não posso seguir em frente? Deixar-te não é uma opção, deixa de ser parva -diz e eu olho indignada para ele, ele chamou-me mesmo parva? -

Eu: Não sou parva, simplesmente sei que mereces melhor e que consegues melhor muito facilmente -digo e ele beija-me-

Brian: Diz e pensa o que quiseres mas o melhor para mim és tu, podes fazer o que quiseres mas não te livras de mim amor -diz abraçando-me e eu sorrio, este homem é tão fora do normal que nem sei o que pensar-

Eu: Veremos -digo e rio-me e deito a cabeça nas pernas dele e ele faz mimos no cabelo e ficamos a falar e eu acabo por qdo mexer a meio da conversa, nem sei sobre o que era-

Quando acordo vejo o Brian a dormir com a mão apoiada no meu cabelo, ele tinha adormecido ainda a fazer-me mimos, eu sorrio observando-o e vejo como ele dormia calmo, tento puxa-lo para o deitar e assim ele não ficava com tantas dores no pescoço mas ele não estava com a mesma ideia pois quando o tento puxar para se deitar ele acaba por também me puxar e acabo por ficar sentada no colo dele e ele abraça-me fazendo com que ficasse a centímetros da boca dele.

Brian: Amo-te -diz e puxa-me mais um bocado beijando-me-

Eu: O teu pescoço está bem? -pergunto quando o beijo acaba-

Brian: Sim, o meu pescoço e as minhas costas estão bem, mas gostava que me correspondesses -diz e eu dou um sorriso, ambos nos levantamos para comer-

Eu: Também te amo Brian -digo quando ele me estava quase a sair do quarto, ele vira-se para mim e dá um sorriso enorme e só por isso já valeu a pena ter dito aquilo-

i ℓσvє(∂) yσυ ☦ вriαท кαทg / yσυทg кOnde histórias criam vida. Descubra agora