VI:Surtos de Mim Mesmo.

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Essa,à todas as lágrimas inválidas percorridas pelo rosto sem nenhum sentido onde ir,onde chegar.

É realmente difícil sentir a dor e não desejar que ela passe;
Mas são apenas murmúrios,ensinamentos de quem já passou e estão tentando repassar.

Acredita-se cegamente no amor,talvez por isso ninguém pense na dor.

Ao fim percebi que mesmo o mais egoísta dos sentimentos,exerce papel fundamental em algum momento da vida.

Sorrir quando ninguém mais entende a graça,
Chorar quando ninguém mais vê a dor;
É uma dádiva sucinta;
Reversa,contrária a tudo que se acredita.

Minha mente,uma confusão
A mesma que está em minh'alma
E talvez coração,
Mas nunca vou permitir jamais ceder à escuridão.

Tudo é relativo,e as coisas seguem um fluxo natural,
Lutar contra isso é como se jogar imerso no universo perdido das coisas que nunca sentidas,encontraram sentido.

E mesmo em meio a tudo isso,
Ainda me sinto dentro de mim,
Sei a minha essência e o que me aguarda em permancer eu mesmo,o melhor é crer que o fim é o começo,o tal ciclo que se finda e recomeça,como o verão,como uma estação.

É totalmente controverso o mundo,
E a medida que se aprende a viver,
Se aprende também a sofrer;
Porque,qual a cura pra algo que não é doença?

Qual o sentido de impor ordem em meio a uma democracia?
Ou mesmo resgatar valores que mudam constantemente através das gerações?

Essa é a constante dúvida que tenho,elas vem como marteladas no encéfalo,me fazendo perder o equilíbrio e não querer nunca mais,aos poucos...ter surtos de mim mesmo.

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Decadência(Gemidos Da Alma)Onde histórias criam vida. Descubra agora