XIV:Abstrai e finge demência.

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Quantas vezes fingi que nada estava errado e que tudo estava exatamente no lugar onde deveria?
Quantas vezes percebi o mal que me fazia e mesmo assim quis desbruçar-me sobre ti buscando esquecer as mágoas do meu coração?
Inúmeras e incontáveis vezes.

Do teu lado não se tratava de ser sorte,
Nunca se baseou em algo maior que desejo,
Não arrisquei ir mais fundo,pois tinha medo de que não pudesse voltar nunca mais à superfície.

O olhar se diferencia totalmente do ver,
O ouvir se diferencia totalmente do escutar,
O prometer se diferencia totalmente do cumprir,
O amar se diferencia totalmente do gostar.

Vivia preso a ti,em amarras tão fortes que feriam meus pulsos,porém sempre visei o melhor para nós,o meu silêncio o prêmio,a minha dor o preço, a minha vida,a inexistência.

E quando você cai em si,
E percebe o tanto de tempo que perdeu,
Com alguém que você se doou tanto,e nem pela metade se ofereceu.

Arrependimento não mata,mas com certeza ensina,
Me ensinou que sempre há siladas no caminho,e você sempre sabe que elas estão lá,mas esse é o intuito,te atrair.

E mesmo em meio a terceira guerra mundial travada dentro de mim,conseguia abafar o som dos tiros ao longe,as evidências que lutavam a toda hora para se libertar...foi o dia em que eu encontrei o ensinamento mais poderoso da vida que é....abstrair e fingir demência.


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Decadência(Gemidos Da Alma)Onde histórias criam vida. Descubra agora